Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES EM ADOLESCENTES: PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE DO ESCOLAR (PENSE), 2012
Autores
ELISÂNGELA ANTÔNIO DE OLIVEIRA FREITAS (Relator)
MARIA SILVIA AMICUCCI SOARES MARTINS
MARIANO MARTINEZ ESPINOSA
Modalidade Pôster
Área Educação, Gestão e Política
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A adolescência, compreende a faixa etária entre 10 e 19 anos de idade, é um período caracterizado por profundas alterações físicas e comportamentais. Durante esta etapa os adolescentes possuem uma maior vulnerabilidade a doenças crônicas não transmissíveis que são as principais causas de morbidade e mortalidade. Objetivo: Investigar os fatores de risco cardiovasculares em adolescentes da Região Centro Oeste com idade de 13 a 17 anos, matriculados em escolas públicas e particulares. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, utilizando o smartphone, no qual foi inserido o questionário estruturado, autoaplicável, realizada pelos agentes de coleta do IBGE, no período de abril a setembro de 2012. A população alvo são discentes do 9º ano do Ensino Fundamental, matriculados em instituições públicas e particulares. Foram avaliados fatores de risco não modificáveis (sexo, idade e raça/cor da pele) e modificáveis (excesso de peso, atividade física, tabagismo e consumo de álcool). Calculadas as estatísticas descritivas, tais como: média, mediana, desvio-padrão e coeficiente de variação para todas as variáveis contínuas. Resultados: observou-se que aproximadamente (26,37%) dos escolares estavam tentando emagrecer; (16,04%) relataram que estavam tentando engordar; adolescentes que se consideravam gordos, apresentou um percentual menor (14,42%), em relação aos magro (17,3%); estudantes que não estavam fazendo nada em relação ao peso (36,72%); a proporção de adolescentes que declararam problemas com o consumo de álcool foi de (11,5%), este resultado foi maior entre as meninas (10,4%) do que entre os meninos (9,5%). Conclusão: Os dados da PeNSE 2012 indicam alta prevalência de adolescentes, que não estão fazendo nada em relação ao peso, além de elevada prevalência de jovens que se consideram gordos. Tais informações podem ser utilizados como linha de base, para o monitoramento desses escolares. Através disto, sugere a necessidade de políticas públicas de saúde, voltadas a esta população vulnerável. Referências: BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) 2012. Brasília; 2013. GAZIANO, J. M.; RIDKER, P. M.; LIBBY, P. Prevenção Primária e Secundária da Doença Arterial Coronariana. In: BRAUNWALD, E.; et al.. Tratado de doenças cardiovasculares. Rio de Janeiro: Elsevier; 2013. p. 1032-59.World Health Organization (WHO). Child and adolescent health and development. Geneva; 2004.