Anais - 19º CBCENF
Resumos
| Título | HOMOFOBIA: CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Educação, Gestão e Política | |||||
| Tipo | Relato de experiência | |||||
Resumo |
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| A homofobia tem sido comumente empregada em referência a um conjunto de emoções negativas, desprezo, ódio, desconfiança e desconforto, repercutido através de uma cultura heteronormativa, a pessoas homossexuais. A pobreza e miséria de educação sexual vivenciada em nossa sociedade torna-se um dos elementos que proporciona o aumento da expressão de aversão a grupos minoritários, excluindo e marginalizando. O grande desafio é reconhecer a diversidade com parte inseparável. Nos cursos da área da saúde não é diferente, tendo em vista um ocultamento e invisibilidade quando se fala sobre sexo, gênero, sexualidade, praticas sexuais. Torna-se pertinente o aprofundamento e uma abordagem mais específica sobre a diversidade sexual na escola e envolvimento nas discussões, a fim de aproximar da temática. O objetivo do presente estudo foi verificar nos periódicos da enfermagem publicações acerca da homofobia. O método utilizado consistiu em revisão integrativa, com propósito de obter uma plena abrangência sobre homofobia. Encontrou-se um artigo do período de 2014 a 2015, nos seguintes periódicos: Acta paulista de Enfermagem, Caderno de saúde coletiva, Caderno de saúde pública, Ciência e Saúde Coletiva, Revista Brasileira de Enfermagem, Revista Gaúcha de Enfermagem, Revista Latino-Americana de Enfermagem, Revista da Escola de Enfermagem da USP, Revista de Saúde Pública e Texto & Contexto – Enfermagem. Notou-se uma escassez de publicações sobre homofobia nos periódicos da enfermagem. Revelou-se que o assédio verbal e psicológico homofóbico entre LGBT é generalizado, evidenciado por relatos de danos à reputação ou humilhação por causa da orientação sexual, experimentado em forma de bullying. Há necessidade de estudos futuro para incluir variáveis como socioeconômicas e culturais do ambiente social, como preditores de bullying homofóbico entre as de minorias sexuais para compreender seus determinantes. Perante esta realidade, assegura-se que a sexualidade é tratada como um tabu, evidenciado por carência de estudos, discussões e reflexões no cenário das publicações de enfermagem, ocasionando um desconhecimento referente à vulnerabilidade da população em estudo. É notória a necessidade de que a enfermagem sensibilize em busca de novas estratégias na interpretação, seja no baixo rendimento escolar ou dos reais motivos que levam pessoas homossexuais a procura por atendimento nos centros de atendimento psicossocial. | ||||||