Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título EDUCAÇÃO PERMANENTE SOBRE O PRONTUÁRIO DO PACIENTE: UMA EXPERIÊNCIA DA RESIDÊNCIA MULTIPROFI
Autores
PRISCA DARA LUNIERES PEGAS COÊLHO (Relator)
THIAGO VITAL BARROSO
Modalidade Pôster
Área Educação, Gestão e Política
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: Uma rede de ensino-aprendizagem no exercício da saúde possibilita um olhar sobre a formação e o desenvolvimento dos profissionais que estão inseridos neste campo e a construção de estratégias que qualifiquem a atenção e a gestão em saúde, fortalecendo o controle social (CAROTTA, KAWAMURA, SALAZAR, 2009). Cria-se, então, a Educação Permanente em Saúde, o qual afirma que é no cotidiano das ações em saúde que as atividades de educação devem ser orientadas (BRASIL, 2007). Diante desse contexto, e compreendendo a importância de que o profissional de saúde precisa de acesso ao prontuário do paciente com informações corretas, organizadas, seguras, completas, e disponíveis para poder prestar uma assistência de qualidade (COREN-SP, 2009), foi que se percebeu a necessidade de uma ação de Educação Permanente com as Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) sobre o prontuário do paciente. Objetivo: Relatar a experiência da Residência de Enfermagem Neurofuncional durante a ação de Educação Permanente realizado com as Agentes Comunitárias em Saúde sobre o prontuário do paciente na Atenção Básica. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sobre a ação de Educação Permanente desenvolvida com as ACS durante a prática de serviço da Residência Multiprofissional em Saúde do Programa de Neurofuncional do Hospital Universitário Getúlio Vargas, vivenciado em uma Unidade Básica de Saúde da Família na Zona-Sul em Manaus, durante o período de 04 de março a 15 de julho de 2016. Resultados: O tema desenvolvido com as ACS foi o “Prontuário do paciente na Atenção Básica em Saúde”, onde se procurou incitar o entendimento sobre o conceito de prontuário, sua função, o que é pertinente à ética, abordando sobre os direitos, responsabilidades, deveres e proibições, enfatizando quanto ao registro dos prontuários, o sigilo e a privacidade das informações. Conclusão: Considera-se, portanto, imprescindível a implementação de uma gestão participativa da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, que considere como eixo central o trabalho em saúde e os princípios do SUS, criando nos profissionais um pensamento crítico-reflexivo se os atores institucionais ampliarem seus olhares e discutirem a importância, as possibilidades, os desafios e obstáculos, e assim, cortando a corrente de induções ao erro, como por exemplo, de um preenchimento incoerente de informações no prontuário.