Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título A PERCEPÇÃO DA MORTE VIVENCIADA PELA ENFERMAGEM EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
Autores
HILTON GIOVANI NEVES (Relator)
ALVAÍSE BRITO GUIMARÃES
HELLEN CONCEIÇÃO DE BARROS WILMANN
JUCILAINE PEREIRA DE ALMEIDA
LUANA DENISE MORISSO
Modalidade Pôster
Área Trabalho, Legislação e Ética
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: Embora a morte seja compreendida como um processo inerente à vida é notório o desejo de muitos de viver o máximo que puder e com toda sua plenitude de saúde. Nesse sentido, as unidades de saúde de urgência e emergência vêm se apresentando como um lugar habitual para o acontecimento da morte, uma vez que são o local de atendimento as situações de potencialidade ou iminência da morte. Nesse contexto a equipe de enfermagem nas unidades de pronto atendimento tem uma relação intrínseca com essas situações de morte e morrer. OBJETIVO: compreender os sentimentos apresentados pela enfermagem diante da morte e morrer do paciente. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência realizado na unidade de pronto atendimento no Município de Diamantino – MT com a equipe de enfermagem totalizando 24 sujeitos. Foram realizadas duas oficinas, onde os participantes foram separados em grupos de três pessoas para elaboração de material visual sobre suas percepções e significados do tema. A discussão foi feita a partir de uma roda de conversa com leitura previa de material para contextualizar o tema. RESULTADOS: No primeiro momento da oficina, foram discutidas as percepções apontadas nos materiais visuais, onde percebemos que a compreensão da morte e seus significados são cercados de rituais em suas elaborações, sendo estes representados pelos valores culturais, como religião, gênero, idade, causas da morte, entre outros. No segundo momento, após as leituras acerca da temática, percebemos nas discussões a necessidade de mais leitura do tema nos espaços de formação e de trabalho, pois a simples convivência, com a morte de pessoas, não nos protege de sentimentos ruins, como não agregam uma melhor compreensão aos profissionais sobre o tema. Conclusão: O estudo considerou a necessidade de uma melhor compreensão da morte e morrer nos espaços de formação e de trabalho da enfermagem de forma que corrobore a uma transposição de práticas que perpassem os valores e crenças singulares, uma vez que a enfermagem se constrói num espaço de relação intersubjetiva. Referências: ARAÚJO, S. A. N; BELÉM, K. F. O Processo de Morte na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. ConScientiae Saúde. 2010; 9: 290-9.PRESTES, M. L. M. A Pesquisa e a Construção do Conhecimento Cientifico: Do Planejamento aos Textos, da Escola a Academia. 3 ed. São Paulo: Rêspel, 2008.VARGAS, D. Morte e Morrer: Sentimentos e Condutas de Estudantes de Enfermagem. Acta Paulista Enfermagem. 2010; 23:404-10.