Analisou- se a produção científica acerca da atenção à saúde no Sistema Penitenciário no Brasil, 2002 a 2011. Trata-se de uma revisão de literatura em base de dados (SciELO e LILACS). Utilizaram - se também trabalhos de conclusão de curso (TCC), teses e dissertações. Foi revelado indisponibilidade de equipe multiprofissional qualificada e permanente nos presídios, limitações na assistência restringindo-se basicamente aos cuidados de urgência dificultando as ações de promoção à saúde e à prevenção de doenças além da falta de segurança para a realização de tais ações. Identificou- se ainda a presença de hepatite B, hepatite C, associação entre Hepatite C e HIV, tuberculose, doenças parasitárias e transtornos mentais. Conclui-se que atenção à saúde é precária, sobretudo, não corresponde à proposta do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário. Ressalta-se, ainda, a escassez de trabalhos publicados que possam propor ações as quais contribuam para mudança desta realidade.saúde, no Sistema Penitenciário brasileiro, apresenta um quadro preocupante devido a vários fatores que evidenciam alguns problemas. |