Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título O MOVIMENTO SOCIAL DA LUTA ANTIMANICOMIAL NA PERSPECTIVA DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM
Autores
ANA CRISTINA OLIVEIRA (Relator)
MARCOS VÍTOR NAVES CARRIJO
ANNA KARLLA FERREIRA MATOS
CAMILA GUIMARÃES NUNES
ALISSÉIA GUIMARÃES LEMES
Modalidade Pôster
Área Educação, Gestão e Política
Tipo Pesquisa

Resumo
O Movimento Nacional da Luta Antimanicomial (MNLTA) no Brasil tem início em 1978, remetendo ao desafio de transformar a relação da sociedade e do estado de loucura. É um movimento social por tratar-se de uma mobilização e um ato coletivo, onde os sujeitos aprendem novas maneiras de conceber sua realidade e fazem leituras do mundo. Atualmente este movimento é o mais importante e abrangente ato social no processo da luta do ideário da Reforma Psiquiátrica.Este estudo tem como objetivo avaliar a percepção dos acadêmicos de enfermagem, quanto a participação do Movimento Social da Luta Antimanicomial (MSLTA) em Barra do Garças-MT. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, realizada com acadêmicos de enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso(UFMT), Campus Universitário do Araguaia (CUA), que participaram do MSLTA, realizado no dia 18 de maio de2016em Barra do Garças-MT. A coleta de dados ocorreu em uma das reuniões do projeto de extensão em saúde mental na UFMT/CUA posterior a ação, por meio da aplicação de um questionário semiestrururado. As análises foram realizadas através do programa Excel. O estudo conta com aprovação ética da UFMT/CUA nº 515/705.Participaram do estudo 15 acadêmicos do curso de enfermagem,com faixa etária de 18 a 32 anos, em sua maioria do quinto e sétimo semestre (33% e 33%) respectivamente, 87%do gênero feminino. Quanto a participação dos acadêmicos no MSLTA o estudo revelou que para 93% dos acadêmicos as ações realizadas na semana da LTA em Barra do Garças foram consideradas com um movimento social, por esclarecer a comunidade sobre esse importante movimento em prol da desmistificação do preconceito e da loucura. Nesse mesmo sentido para 100% dos acadêmicos as ações contribuíram na formação político-social e na formação acadêmica, possibilitando conhecimentos, busca dos direitos ao tratamento para pessoas com doença mental, formas de tratamentos voltados a área de saúde mental nesta região. Diante do exposto conclui-se que a participação no MSLTA pode contribuir na formação acadêmica e pessoal dos universitários, tornando-os mais sensíveis, reflexivos em prol de diminuir o preconceito que envolve as pessoas com doença mental, preparando-os para serem profissionais acolhedores e capacitados na área de saúde mental. BARBOSA, G. C.; COSTA, T. G.; MORENO, V. Movimento da Luta Antimanicomial: trajetória, avanços e desafios. Caderno Brasileiro de Saúde Mental, 4(8): 45-50, 2012.