Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título SITUAÇÃO VACINAL DA BCG EM CONTATOS DE CASOS DE HANSENÍASE MENORES DE QUINZE ANOS, CUIABÁ, MATO GROSSO
Autores
THAISA DA SILVA VARGAS RODRIGUES (Relator)
DENISE DA COSTA BOAMORTE CORTELA
SILVANA MARGARIDA BENEVIDES FERREIRA
LUCIANE GOMES CARDOSO
Modalidade Pôster
Área Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, considerada um grave problema de saúde pública. Mato Grosso é um Estado hiperendêmico e a detecção de casos em menores de quinze anos sugere a presença contínua da doença e focos de transmissão ativos na comunidade. Uma das estratégias para o controle do agravo consiste na investigação epidemiológica de contatos que inclui a imunoprofilaxia com a vacina BCG a depender do histórico vacinal, nos contatos sem presença de sinais e sintomas de Hanseníase no momento da avaliação, independente da classificação operacional do caso índice. OBJETIVO: Analisar a situação vacinal da BCG de contatos intradomiciliares e de vizinhança em menores de 15 anos em Cuiabá, Mato Grosso. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo, que incluem: análise com 228 menores de 15 anos, contatos intradomiciliares (n= 41) e de vizinhança (n= 187) de casos de Hanseníase notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN/MT), no período de 2014 e 2015, residentes no município de Cuiabá, Mato Grosso. Os dados foram coletados de fevereiro a julho de 2016 por meio de entrevista e avaliação dermatoneurológica. Para análise das informações utilizou-se o Software Epi Info versão 3.5.2. RESULTADOS: Dentre os contatos intradomiciliares e os contatos de vizinhança avaliados, somente 4,87% e 4,81% apresentaram duas cicatrizes vacinais, respectivamente, visto que o Ministério da Saúde indica a aplicação da segunda dose da BCG naqueles contatos com única cicatriz. CONCLUSÃO: Embora a vacinação da BCG seja uma das estratégias para a redução substancial da incidência da hanseníase, a baixa proporção da administração da segunda dose nos contatos demonstra fragilidades dos serviços de saúde.