Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título A ESCOLHA DO BRINQUEDO TERAPÊUTICO PELA CRIANÇA HOSPITALIZADA
Autores
KAMYLA ALVES FERREIRA (Relator)
CAMILA RIBERIO DE SOUZA
ANA CARLA FERREIRA PICALHO
VAGNER FERREIRA DO NASCIMENTO
ANGÉLICA PEREIRA BORGES
Modalidade Pôster
Área Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: o brincar permite à criança exercitar suas capacidades e desenvolver os aspectos motores, cognitivos e socioafetivos. A brincadeira pode ser uma importante fonte de comunicação, pela qual a criança exprime sentimentos como angústia, ansiedade, dor, alegria, agressividade e novas experiências. OBJETIVO: Identificar a escolha do brinquedo terapêutico pela criança hospitalizada. METODOLOGIA: trata-se de um relato de experiência construído mediante observação sistemática individual às crianças de 2 a 12 anos internadas no Hospital Municipal de Tangará da Serra, que participaram das atividades do projeto de extensão Brincando no Hospital: Projeto Recreativo em Enfermaria Pediátrica. A observação ocorreu entre abril e maio de 2016, durante as atividades do referido projeto dentro da brinquedoteca hospitalar, acompanhando durante esse período 40 crianças, sem qualquer interferência quanto a indicação de brinquedos ou atividades lúdicas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: através das observações foi possível identificar que o período vespertino registrou um número maior de crianças na brinquedoteca, acompanhados em sua maioria por suas mães que participavam das atividades junto com a criança. Verificou-se que entre os brinquedos disponíveis, as crianças escolheram com maior frequência: as bolas, os blocos de montar e os jogos de quebra cabeça, respectivamente. Dentre as crianças menores de 5 anos, os brinquedos mais solicitados foram aqueles com luzes, muitas cores e alertas sonoros. A brincadeira não se restringe apenas a diversão, pois através dela a criança estimula aspectos que colaboram tanto para o desenvolvimento individual quanto o social. Inicialmente estimula aspectos físicos e sensoriais, como a percepção, habilidades motoras, força e resistência. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Identificou-se nesse estudo que mesmo durante a fase de internação, as crianças requerem brinquedos e atividades que contemplem seus aspectos físico, cognitivo, social e afetivo, pois é através do brincar e do imaginário que elas se permitem redescobrir o mundo e a realidade a sua volta contribuindo tanto para o seu crescimento e desenvolvimento quanto para a sua recuperação clínica. REFERÊNCIAS: CORDAZZO, S. T. D. ; VIEIRA, M.L. A brincadeira e suas implicações nos processos de aprendizagem e de desenvolvimento. Estudos e Pesquisas em Psicologia. Rio de Janeiro, v.7, n. 1, p. 89-101, 2007.