Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: FATORES DE RISCO E IMPLICAÇÕES PARA A QUALIDADE DE VIDA
Autores
ÉRICA BAGGIO (Relator)
TAIANA APARECIDA DUARTE GREIN
VAGNER FERREIRA DO NASCIMENTO 01125777176
ANA CLÁUDIA PEREIRA TERÇAS
THALISE YURI HATORRI
Modalidade Pôster
Área Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: Nas últimas décadas, observa-se no Brasil acentuadas transformações no padrão de morbimortalidade das populações. Os estilos de vida da sociedade contemporânea são os principais responsáveis pela crescente epidemia de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Objetivo: Conhecer através das evidências disponíveis na literatura os fatores de risco para as DCNT e suas implicações para a qualidade de vida (QV). Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa realizada em maio de 2016. Utilizou-se como fonte de busca as bases de dados Lilacs, Medline e Scielo, com os descritores doença crônica, fatores de risco e qualidade de vida, e o operador booleano “and”. Como critério de inclusão foram estabelecidos: artigos científicos publicados no período entre 2010 e 2016, com idioma em português (Brasil). Foram excluídas teses, dissertações e monografias. Inicialmente, obteve-se 38 publicações, chegando a uma amostra final de 16 documentos. Após análise minuciosa emergiram três categorias: fatores de risco não modificáveis; fatores de risco modificáveis e implicações para a QV. Resultados: Os fatores de risco não modificáveis para DCNT identificados foram: sexo, idade, raça e herança genética. Com relação aos fatores de risco modificáveis são apontados quatro tipos principais: o tabaco, a alimentação inadequada, inatividade física e consumo nocivo do álcool. Vale salientar que o excesso de peso, a obesidade, a síndrome metabólica e o colesterol aumentado são reflexos de estilos de vida pouco saudáveis que estão intimamente relacionados com atual quadro epidemiológico. Além disso, a condição socioeconômica, cultural e ambiental são alguns determinantes que influenciam nessa temática. Os fatores de risco que estão associados a um pior estado da QV são: o tabagismo, a obesidade, o consumo nocivo de álcool e níveis pressóricos alterados, gerando implicações para a saúde física e mental, dentre elas, a depressão. Conclusão: Os profissionais de saúde devem conhecer os principais fatores de risco para a DCNT para o planejamento das ações de prevenção e de promoção da saúde com objetivo de minimizar as complicações e possibilitar a melhoria da qualidade de vida da população. Referência: OLIVEIRA-CAMPOS, M. et al. O impacto de fatores de risco de doenças crônicas não-transmissíveis na qualidade de vida. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, n.3, p.873-882, 2013.