Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título PREVALÊNCIA DO ABUSO SEXUAL EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES, ATENDIDOS NA MATERNIDADE DR. MOURA TAPAJÓZ, NA CIDADE
Autores
VALDELIZE ELVAS PINHEIRO (Relator)
MIRLANEA DE OLIVEIRA MATOS
Modalidade Pôster
Área Trabalho, Legislação e Ética
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução-O abuso sexual é considerado um grave problema de saúde pública, com a premente necessidade de discutir o problema, de forma ampliada, articulando fatores e responsabilidades do poder público, das autoridades, dos profissionais de saúde e da comunidade. Objetivo- Analisar a prevalência do abuso sexual em crianças e adolescentes atendidos no período de 2009 a 2011, registrados no Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual (SAVVIS), na Maternidade Dr. Moura Tapajóz, identificando-se o perfil sócio demográfico da vítima, os tipos de violência, o local da ocorrência da violência e o perfil do abusador. Métodos-Pesquisa documental com abordagem quantitativa. A população foi constituída por 605 (44%) prontuários de pacientes com a faixa etária de <1 a 18 anos. O estudo foi aprovado pelo CEP/UEA, CAAE N⁰ 15085113.2.0000.5016. Resultados–O perfil sócio demográfico das vítimas destacou: faixa etária mais frequente foi de 9 a 13 anos com 39%, maior frequência do sexo foi feminino com 85%, a escolaridade mostrou que a maioria tem o ensino fundamental II (6º ao 9º ano), totalizando 40%, a renda familiar da maioria foi “não informado” com 68%, e o tipo de moradia com 67%, também o “não informado”, a pessoa com quem reside, na maioria dos casos foi a mãe com 36%, o local da ocorrência na maioria dos casos foi a residência da vítima com 58%, o tipo de violência, com maior proporção foi o estupro de vulnerável com 23%. O perfil do abusador a maioria dos casos foi do sexo masculino representando 98%, a faixa etária foi de 26-35 anos com 29%, e a maior ocupação foi “não informado” com 47%. A relação vítima/abusador na maioria dos casos foi “com pessoas conhecidas”, 77% dos casos e o tipo de relação com o abusador, na maioria dos casos foi “com o padrasto” com 25%, seguido do vizinho com 17%. Conclusão–A pesquisa permitiu maior visibilidade e clareza da ocorrência desse fenômeno, necessitando de ações emergenciais de prevenção e de mobilização da sociedade como um todo. cabendo ao gestores em saúde a implementação de estratégias e ações para o enfrentamento dessa problemática.