Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título IMPLEMENTAÇÃO DA SAE NA REDE ESTADUAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO: A EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA DE GESTÃO DO CUIDA
Autor
ANA TERESA FERREIRA DE SOUZA (Relator)
Modalidade Comunicação coordenada
Área Educação, Gestão e Política
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A sistematização da assistência de enfermagem (SAE) se tornou obrigatória nas Instituições de Saúde com a Res. COFEN 358/2009, tornando-se prioridade para a Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (SES RJ). A Política Nacional de Humanização aposta na inclusão de trabalhadores e gestores na produção e gestão do cuidado e afirma que a humanização individualiza a assistência frente às necessidades de cada paciente. Por esse motivo foi iniciado na Assessoria de Humanização da SES RJ o Projeto de Gestão do Cuidado (PGC), que tem ações junto às equipes hospitalares em busca de assistência de enfermagem sistematizada, humanizada e livre de riscos. O projeto teve início em 2011 e desde então vem investindo na qualificação dos serviços de enfermagem oferecendo apoio para implantação e adequação da SAE. Objetivo: Descrever as ações realizadas pelo PGC na implantação e adequação da SAE na rede estadual. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência sobre a implantação e adequação da SAE realizado pela SES RJ. Resultados: Inicialmente criou-se um Comitê Coordenador para construção e proposição de diretrizes do PGC. Foram identificados os principais benefícios e fatores que interferem na realização da SAE e estabeleceu-se participação de 6 hospitais. Realizado levantamento do perfil das unidades, formação de grupo multiplicador para estudo e desenvolvimento do modelo a ser implantado e monitoramento presencial e a distância. Após 3 anos de implantação, o PGC expandiu para outras 28 unidades de saúde da rede, se tornando um Programa, com apoio institucional para todas unidades da rede. Durante 4 anos de apoio as principais ações realizadas foram: colaboração com Coordenação de Enfermagem Estadual para suporte na adequação dos serviços de Enfermagem; reuniões de sensibilização, conscientização e capacitação dos responsáveis técnicos e suas equipes de gestão; orientação para elaboração de projetos de implantação; visitas diagnósticas e acompanhamento das ações de implantação ou adequação da SAE; realização de eventos com objetivo de promover temas afins a SAE; apoio aos serviços de educação continuada para formar multiplicadores. Conclusão: A maioria das unidades apoiadas iniciaram o processo de implantação, mas ainda há necessidade de adequações. Pode-se identificar avanços, mas ainda existem desafios na operacionalização, tendo por base os pressupostos que garantam a organização e prestação do cuidado.