Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DE UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA SOBRE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
Autores
ANNY BEATRIZ COSTA ANTONY DE ANDRADE (Relator)
ORÁCIO CARVALHO RIBEIRO JUNIOR
Modalidade Comunicação coordenada
Área Educação, Gestão e Política
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é considerada uma intercorrência de alta complexidade, frequente em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pois nestes ambientes encontram-se pacientes graves e com instabilidade hemodinâmica. É necessário que a equipe assistencial possua conhecimentos científicos sólidos sobre PCR para prestar uma assistência rápida e eficiente nesta intercorrência, fundamental em um bom prognóstico do paciente. Objetivo: Avaliar o conhecimento de profissionais de saúde sobre PCR à luz das diretrizes da American Heart Association (AHA). Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, desenvolvida em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, de um Hospital Universitário no Amazonas. A população foi constituída de profissionais médicos e enfermeiros. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário estruturado com 10 perguntas objetivas sobre o tema. Os resultados foram analisados segundo as diretrizes da AHA para PCR. Resultados: Responderam ao questionário 10 profissionais, 30%(n=3) do sexo masculino e 70%(n=7) feminino. A maioria dos profissionais tinha mais de dois anos de atuação em UTI (90% n=9), com média de 6,67 anos. Afirmaram ser capazes de reconhecer um ritmo cardíaco 90%(n=9). Os sinais de PCR foram identificados corretamente somente por 30%(n=3) dos profissionais. Quanto aos ritmos de PCR, 20%(n=2) responderam de forma correta. Reconheceram a interrupção prolongada das compressões torácicas como um erro fatal no tratamento da PCR 70%(n=7). Quanto ao conhecimento de medicações mais utilizadas em PCR, somente 10%(n=1) obtiveram êxito. Conclusão: A maioria dos profissionais afirmou reconhecer um ritmo cardíaco, porém, 20% responderam corretamente. Apenas 30% souberam identificar os sinais de PCR e 10% conhecem as medicações utilizadas. A maioria admitiu a importância das compressões torácicas contínuas para eficácia da reanimação, porém esta noção não diminui o risco de comprometimento das manobras. É necessária educação permanente para qualificação da assistência em PCR em UTI. Referências: ZANINI, J.; NASCIMENTO, E. R. P.; BARRA, D. C. C. Parada e reanimação cardiorrespiratória: conhecimentos da equipe de enfermagem em unidade de terapia intensiva. Rev Bras Ter Intensiva, v. 18, n. 2, p. 143-7, 2006. SILVA, C. C. S.; DE HOLANDA, A. R. Parada cardiorrespiratória: conhecimento e prática de uma equipe de saúde da família. Rev Bras de Ciências da Saúde, v. 15, n. 4, p. 447-454, 2011.