Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título UTILIZAÇÃO DAS PRÁTICAS NÃO-FARMACOLÓGICAS PARA O ALÍVIO DA DOR DURANTE O TRABALHO DE PARTO EM ARACAJU-SE
Autores
ANA CARLA FERREIRA SILVA DOS SANTOS (Relator)
JOSÉ MARCOS DE JESUS SANTOS
RICARDO QUEIROZ GURGEL
ROSEMAR BARBOSA MENDES
DANIELA SIQUEIRA PRADO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A dor que a mulher sente durante o trabalho de parto e parto é singular e influenciada por diversos fatores. Entretanto, sabe-se que os métodos não-farmacológicos ou não-invasivos podem reduzir essa percepção e promover o alívio do desconforto. Objetivo: Nesta perspectiva, o estudo objetivou avaliar a utilização das práticas não-farmacológicas para o alívio da dor durante o trabalho de parto e sua associação com o tipo de serviço utilizado. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo e transversal, com abordagem descritiva e analítica, realizado por meio de entrevista com 444 puérperas durante a internação hospitalar. Os dados foram explorados pelas técnicas univariada e bivariada no software SPSS - Statistical Package for the Social Sciences, versão 20 para Windows. As associações foram investigadas por meio do valor de p com significância ˂ 0,05 no teste Qui-quadrado de independência de Pearson. O trabalho está vinculado à Pesquisa Nascer em Sergipe, iniciada em 2015, com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (CAAE: 22488213.4.0000.5546). Resultados: Os resultados mostraram que 69,8% (n= 310) das mulheres entraram em trabalho de parto, seja induzido ou espontâneo. Todavia, no que se refere às práticas não-farmacológicas, observou-se que apenas 24,2% tiveram permissão para deambular, 14,5% utilizaram-se do chuveiro, 10,6% da massagem, 2,6% do banquinho para posição de cócoras, 1,3% da bola e 0,3% do cavalinho. Contudo, não foi identificada evidência estatística de associação entre o uso destas práticas não-farmacológicas e o tipo de serviço (público ou privado) onde o parto aconteceu (p= 0,24; 0,14; 0,77; 0,93; 0,42; 0,69, respectivamente) (p = > 0,05). Conclusão: Concluiu-se então que a maioria das mulheres chegou à parturição sem a utilização das práticas não-farmacológicas para o alívio da dor durante o trabalho de parto, independentemente do tipo de serviço utilizado (público ou privado).