Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título COMORBIDADES, PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E UTILIZAÇÃO DA TERAPIA MEDICAMENTOSA EM INSULINODEPENDENTES
Autores
BRUNO SOUZA DO NASCIMENTO (Relator)
TASSIA DE ARRUDA BONFIM
THAMIRES FERNANDES CARDOSO DA SILVA
CATCHIA HERMES ULIANA
MARA CRISTINA RIBEIRO FURLAN
Modalidade Comunicação coordenada
Área Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
RESUMO: INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica crônica, classificada como DM tipo 1, tipo 2 e gestacional. No Brasil a prevalência de diabetes autorreferida na população acima de 18 anos aumentou de 5,3% para 5,6%, entre 2006 e 2011. (BRASIL, 2013). OBJETIVO: Conhecer as comorbidades, o perfil sociodemográfico e da utilização da terapia medicamentosa de pessoas insulinodependentes. METODOLOGIA: Estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, realizado junto a 18 pessoas com Diabetes Mellitus, que fazem uso de insulina e residem em Coxim, MS. Realizou-se visita domiciliar para coleta de dados que ocorreu por meio de instrumento estruturado entre maio e junho de 2016. Os dados foram digitalizados no programa Excel® 2010. Após isso, realizou-se a análise descritiva dos dados e confecção de gráficos e tabelas. O estudo foi desenvolvido em consonância com as diretrizes disciplinadas da resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (Parecer n° 1.065.671/2015). RESULTADOS: Os participantes do estudo apresentaram igualdade na distribuição de gênero, idade entre 21 a 80 anos com média de 64,2 anos; sete eram aposentados (38,8%), cinco do lar/doméstica (27,8%), dois lavradores (11,1%); e quatro (22,2%) possuíam outras ocupações, para 14 (77,8%) a renda familiar era de salário mínimo. A média de anos de estudo foi 3,4 anos. O tempo de diagnóstico apresentou média de 15,8 anos e as complicações mais prevalentes da população foram as retinopatias (83,3%), neuropatias (27,7%), pé diabético (22,2%), nefropatias (22,2%) e cardiopatias (11,1%). Entre as comorbidades apresentadas estavam a hipertensão arterial (66,6%) e dislipidemias (33,3%). Entre os medicamentos mais pelos participantes do estudo, estavam os voltados para a terapia diabética e as que tratam as comorbidades como: metformina (61,1%), glibenclamida (44,4%), sinvastatina (50%), losartana (50%) e AAS (33,3%). À terapia insulínica verificou que 18 (100%) pacientes utilizam NPH e três (16,7%) utilizam a Regular, com média de 1,83 aplicações diárias e dose média de 23,54 UI por aplicação. CONCLUSÃO: os resultados demonstram a alta prevalência das complicações macro e microvasculares e comorbidades na população diabética com um índice alto de polifarmácia dentre os indivíduos diabéticos.