Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título UTILIZAÇÃO E MANEJO DOS INSUMOS DA TERAPIA INSULÍNICA EM PESSOAS COM DIABETES MELLITUS
Autores
TASSIA DE ARRUDA BONFIM (Relator)
BRUNO SOUZA DO NASCIMENTO
MARA CRISTINA RIBEIRO FURLAN
LARISSA DA SILVA BARCELOS
MAYARA CAROLINE RIBEIRO ANTÔNIO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
RESUMO: INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica crônica, classificada como DM tipo 1, tipo 2 e gestacional (BRASIL, 2013). A alteração na função insulínica associada à deterioração glicêmica torna necessário o uso de insulinização. OBJETIVO: Conhecer a forma de utilização e manejo dos insumos da terapia insulínica em pessoas com DM. METODOLOGIA: Estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, realizado junto à 18 pessoas com Diabetes Mellitus, que fazem uso de insulina e residem em Coxim, MS. Realizou-se visita domiciliar para coleta de dados que ocorreu por meio de instrumento estruturado entre maio e junho de 2016. Os dados foram digitalizados no programa Excel® 2010. Após isso, realizou-se a análise descritiva dos dados e confecção de gráficos e tabelas. O estudo foi desenvolvido em consonância com as diretrizes disciplinadas da resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (Parecer n° 1.065.671/2015). RESULTADOS: O tempo de uso da insulina dos participantes do estudo foi em média de oito anos e de 1,83 aplicações diárias. O público em sua totalidade realizava a terapia insulínica na própria residência, 12 (66,7%) realizam administração em si e seis (33,3%) dependia de algum familiar. Todos os sujeitos da pesquisa adquiriram os insumos na Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência, destes 16 (88,8%) fazem o teste de glicemia, sendo que, dos indivíduos que realizavam o teste, a média foi de 1,04 de aplicações diárias. No que diz respeito à reutilização de seringas, sete (38,9%) o fazem, oito (44,4%) não reutilizam e três (16,7%) às vezes. Da reutilização das agulhas seis (33,3%) responderam de forma positiva, nove (50%) de forma negativa e três (16,7) às vezes. Do tipo de seringa utilizada, 12 (66,7%) fazem uso de descartável acoplada com agulha e seis (33,3%) com agulha separada. CONCLUSÃO: Há necessidade de instruir o paciente para tenha autonomia frente à terapia insulínica, aprimorando o seu autocuidado.