Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Autores
IRIS REGINA PEREIRA DA SILVA (Relator)
MARCOS DOUGLAS MARQUES RODRIGUES
ROSA MARIA FERREIRA DE ALMEIDA
EDILENE DOS SANTOS TORRES
SELMA SILVA BARROS
Modalidade Comunicação coordenada
Área Educação, Gestão e Política
Tipo Monografia

Resumo
Alguns estudos constatam baixa adesão dos homens aos serviços primários de saúde; inclusive que estes correm mais riscos de morbimortalidade. Procurando compreender suas diferenças, seus riscos e agravantes patológicos que são maior incidência na população masculina, o Ministério da Saúde – MS, lançou em 2009 a Politica Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem – PNAISH, tendo como foco promoção e a proteção à saúde (organizar, implantar, qualificar e humanizar). Esta pesquisa tem como objetivo, descrever os principais aspectos da PNAISH, bem como seu papel na assistência primária a saúde, visando evidenciar a problemática sociocultural/saúde masculina. Optou-se pela pesquisa de revisão bibliográfica retrospectiva à periódicos disponíveis nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde - BVS, por meio da pesquisa à artigos nacionais que abordam Saúde do Homem, Atenção Primária à Saúde, Estratégia de Saúde da Família entre os anos de 2005 e 2014. A PNAISH estabelece em suas diretrizes que a atenção básica dever ser prioridade, pois é capacitada para desenvolver ações de prevenção e de promoção da saúde, referente a estes descritores quarenta e sete artigos que tratam sobre a saúde do homem, foram encontrados. Destes, seis puderam ser utilizados neste estudo, pois contemplam as propostas do mesmo. É importante ressaltar que essas referências foram elaboradas por autores de diversas classes profissionais, dentre elas podemos citar enfermeiros, médicos, especialista em antropologia, acadêmicos, cientistas sociais, especialistas em saúde coletiva e psicólogos. Dos artigos pesquisados um foi na Região Norte do Brasil, mas especificamente no estado Amapá. Observou-se que a temática saúde do homem está em fase de ascensão científica. Os textos que versam sobre esse tema são escassos e por vezes abordam apenas a construção da sexualidade masculina e a sexualidade em si como foco de seu estudo. A análise destes artigos demonstrou ainda que o discurso sobre a saúde masculina tende a se repetir de diversas formas, sempre a mostrar o homem como vítima de sua própria masculinidade. Muitos dos autores citam a invisibilidade da saúde do homem na atenção básica e atribuem esse problema às políticas públicas e ao próprio homem, outros, enfocam o ser masculino como o culpado por seu próprio adoecimento. Há ainda os que referem o acolhimento inadequado como barreira para a baixa adesão dos homens aos serviços da APS.