Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA IMPLICADA NA PRÁTICA DO ACONSELHAMENTO EM HIV/AIDS
Autores
SANDRA VALESCA VASCONCELOS FAVA (Relator)
LUCILANE MARIA SALES DA SILVA
SIMARA MOREIRA DE MACÊDO
KARLA CORRÊA LIMA MIRANDA
PEDRO HENRIQUE DOS SANTOS MESSIAS
Modalidade Comunicação coordenada
Área Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O aconselhamento surge no âmbito do HIV/AIDS com a proposta de instigar o cliente à reflexão de sua saúde visando ao resgate de seus recursos internos para que ele mesmo tenha possibilidade de reconhecer-se como sujeito de sua própria saúde e transformação. OBJETIVO: Buscar-se-á promover uma análise crítica e reflexiva acerca da aplicação de algumas teorias científicas na prática do aconselhamento em HIV/AIDS. METODOLOGIA: Trata-se de estudo reflexivo acerca da aplicabilidade de teorias científicas na prática do aconselhamento em HIV/AIDS. RESULTADOS: A prática do Aconselhamento pode estar fundamentada na Teoria Centrada no Cliente, na qual o homem possui a capacidade latente ou manifesta de se autocompreender e de resolver seus problemas, de forma a lhe dar a satisfação e a eficácia necessária para o seu funcionamento adequado. Enquanto que a abordagem existencial em aconselhamento centraliza-se nas experiências subjetivas do indivíduo que representam a fonte de todos os seus significados. Através de um encontro humano autêntico, o aconselhador se esforça para penetrar e compreender o mundo vivencial do aconselhando, na busca de auxiliá-lo na compreensão do sentido da sua existência. Já o enfoque comportamental diferencia-se das outras teorias de aconselhamento pela vinculação a pesquisas experimentais sobre a natureza e características da aprendizagem. Entretanto, qualquer que seja a fundamentação teórica utilizada pelo aconselhador, esta deverá ser sempre conduzida valorizando o discurso emitido pelos sujeitos aconselhados, trabalhando com o conceito de vulnerabilidade de acordo com os seus contextos social, cultural, psicológico e biológico. CONCLUSÃO: Faz-se importante que o profissional fundamente sua atuação em critérios teórico-metodológicos capazes de permitir a manifestação subjetiva do sujeito aconselhado, não sendo utilizado como mero instrumento de poder e modelador de condutas. Defendemos o aconselhamento como estratégia de escuta, incentivando uma atuação ativa e responsabilidade do sujeito nas suas escolhas e decisões. REFERÊNCIAS: Araújo CLF, Camargo Júnior KR. Aconselhamento em DST/HIV: repensando conceitos e prática. Rio de Janeiro: Folha Carioca; 2004.