Anais - 19º CBCENF

Resumos

Título IDOSOS VERSUS HIPERTENSÃO: EDUCAÇÃO EM SAÚDE DE UMA EQUIPE DE RESIDÊNCIA NEUROFUNCIONAL
Autores
PRISCA DARA LUNIERES PEGAS COÊLHO (Relator)
THIAGO VITAL BARROSO
NILCIANE FIGUEIREDO PEREIRA
CLÓVIS CASTRO COELHO
Modalidade Comunicação coordenada
Área Educação, Gestão e Política
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição caracterizada por níveis elevados de pressão arterial (PA ≥ 140 x 90 mmHg). Frequentemente, está associada às alterações funcionais de órgãos e alterações metabólicas, com aumento do risco para eventos cardiovasculares (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2010). Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2010), a HAS é considerada um grave problema de saúde pública no mundo e sua prevalência no Brasil varia entre 22% e 44% em adultos, chegando a mais de 50% em indivíduos com a faixa etária entre 60 a 69 anos e 75% em indivíduos acima de 70 anos. Nesse contexto, entende-se que nos serviços de Atenção Básica, a HAS é um dos problemas de saúde mais comuns. Consequentemente, a equipe tem importância primordial nas estratégias de prevenção e controle, porém um dos desafios é manter o acompanhamento regular dessas pessoas motivando-as à adesão ao tratamento (BRASIL, 2013). Objetivo: Descrever a ação de Educação em Saúde sobre Hipertensão Arterial Sistêmica e Acidente Vascular Encefálico desenvolvida por uma equipe de Residência Neurofuncional com os idosos de uma comunidade durante a prática de serviço em uma Unidade Básica de Saúde da Família. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo produção técnica, sobre uma ação com tema Captação de hipertensos e prevenção de AVE, desenvolvida durante a prática de serviço da Residência Multiprofissional em Saúde do Programa Neurofuncional do Hospital Universitário Getúlio Vargas, vivenciada dentro de uma Unidade Básica de Saúde da Família em Manaus. Resultados: A ação envolveu orientações sobre as formas de prevenção da HAS e AVE, quanto aos cuidados a serem realizados, sobre os fatores psicossociais que podem influenciar no desenvolvimento e agravo, além de promover atividade recreativa e ginástica laboral. Sendo que, dos 23 participantes, 12 relataram apresentar diagnóstico de HAS e, no total, 11 participantes estavam com a pressão arterial elevada. Conclusão: Considera-se, portanto, que ações socioeducativas como estas, que visam à promoção de saúde e prevenção dessas patologias, através de palestras, orientações, conversas, troca de experiências, possam gerar maior conscientização e sensibilização dessa população para os riscos reais a sua saúde, melhorando sua participação e responsabilidade em todo o processo saúde-doença, além de estimulá-los e motivá-los como protagonistas do cuidado.