Anais - 19º CBCENF
Resumos
| Título | ELEMENTOS PRECIPITADORES DA VIOLÊNCIA CONJUGAL: O DISCURSO DE HOMENS | |||||
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| Modalidade | Comunicação coordenada | |||||
| Área | Educação, Gestão e Política | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
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| Introdução: Por causar danos nas esferas individual e social, a violência conjugal tem sido considerada mundialmente como um problema de saúde pública, sendo precipitada a partir de conflitos não pacificamente resolvidos. Objetivo: Desvelar os elementos precipitadores da violência conjugal, a partir do discurso de homens em processo criminal. Metodologia: Estudo qualitativo, descritivo, realizado com 23 colaboradores, em uma Vara de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher de Salvador, Bahia, Brasil. Os resultados foram categorizados inicialmente pelo software Nvivo-11 e depois sistematizadas por meio do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: Foi possível desvelar os seguintes precipitadores da violência conjugal: filhos e interferência da família; mudança de comportamento da mulher; sentimento de posse; descoberta de relações extraconjugais da mulher; diminuição da libido da mulher; e uso de álcool e outras drogas pelo homem. Salientamos que durante as entrevistas, em qualquer momento houve ponderações sobre outras possíveis formas de resolução dos conflitos que não a violência. Considerações: A elucidação desses elementos é essencial para se pensar em estratégias harmoniosa para a resolução pacífica de conflitos. Esta realidade está arraigada em uma construção social que valida formas violentas de agir e dita diferentes papéis e poderes para homens e mulheres. Diante o panorama, urge a necessidade de mudanças, que só é possível com o envolvimento de instituições multidisciplinares, que devem se articular em prol de um trabalho integral e efetivo. Referência: GOMES, Nadirlene Pereira, et al. "Vivência e repercussões da violência conjugal: o discurso feminino [The experience and impact of domestic violence: women’s discourse][Experiencia y repercusiones de la violencia conjugal: el discurso femenino]." Revista Enfermagem UERJ. v.20, n.5, p. 585-590, 2013. | ||||||