Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título BRINQUEDO TERAPÊUTICO DRAMÁTICO: TECNOLOGIA PARA O CUIDADO DA ENFERMAGEM PEDIÁTRICA
Autores
KRISHNA BEZERRA DE LIMA (Relator)
KRISHNA BEZERRA DE LIMA
IZABEL CRISTINA SANTIAGO LEMOS
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O brinquedo terapêutico (BT) é considerado como uma tecnologia leve no manejo de sentimentos adversos esboçados na infância e pode ser classificado de acordo com a sua finalidade, são eles: capacitador; instrucional e o dramático (BTD). No que tange ao BTD, ele visa possibilitar a descarga emocional da criança diante de uma nova realidade. Tendo em vista a importância de potencializar os mecanismos de enfrentamento infantil em face de eventos traumáticos, tais como hospitalização, é relevante investigar as contribuições e a real viabilidade do uso de tecnologias como o BTD. Assim, o objetivo do presente estudo é realizar um levantamento bibliográfico acerca da produção nacional referente ao uso do BTD nos últimos quinze anos e apontar os possíveis benefícios e limitações relacionados ao uso dessa tecnologia. METODOLOGIA: A pesquisa é uma Revisão de Literatura. Utilizou-se a base de dados LILACS, da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Usamos o Descritor em Ciências da Saúde (Decs): “Jogos e Brincadeiras”. Utilizaram-se como critérios de inclusão: artigos publicados em território nacional; nos idiomas inglês, espanhol e português; compreendidos entre 2000 e 2015 em texto completo e que abordassem o uso do BTD como tecnologia em saúde. A amostra final consistiu em 16 artigos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Dos artigos selecionados, 31,25% abordavam a prática do BTD direta ou indiretamente. O uso do BTD possibilitou identificar sentimentos e comportamentos que evidenciassem ansiedades e temores, viabilizando a expressão dos sentimentos da criança, por meio da catarse, prevenindo alterações comportamentais. Além disso, quando utilizado, tornou possível uma comunicação mais efetiva entre crianças e profissionais de enfermagem. Como limitações têm-se as lacunas científicas relacionadas à inexistência de protocolos para aplicar o BTD; domínio teórico e prático deficiente dessa tecnologia por parte dos profissionais de enfermagem e falta de rotinas que contemplem o uso sistemático do BTD nos serviços assistenciais pediátricos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Deve-se reforçar o desenvolvimento de estudos que busquem minimizar as lacunas teóricas e metodológicas existentes na prática das sessões de BTD e na sua aplicabilidade por profissionais de saúde, implementando ainda ações que viabilizem o uso dessa intervenção de forma sistematizada nos serviços de atenção à saúde da criança.