Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título PRÁTICA CLÍNICA DO ENFERMEIRO EM CIRURGIA UROLÓGICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Autores
CYNTIAN MARIA MARTINS CAMPELO (Relator)
ANA CAROLINA FLORIANO DE MOURA
GRAZIELLE ROBERTA FREITAS DA SILVA
SAMUEL FREITAS SOARES
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A cirurgia urológica é um ramo da cirurgia geral que trata do aparelho genital masculino. Nesse contexto, faz-se necessária a atuação dos profissionais envolvidos no processo desde seu início no período pré-operatório, estendem-se durante os procedimentos trans e pós-operatórios, prestando assistência ao cliente até a sua alta hospitalar. OBJETIVOS: Identificar e descrever estudos sobre afecções cirúrgicas em urologia que possam nortear cuidados para prática clínica do enfermeiro. METODOLOGIA: Estudo bibliográfico descritivo, do tipo revisão integrativo da literatura, a partir de estudos indexados gratuitamente nas bases de dados MEDLINE, CINAHL e LILACS no período de 2006 a 2015. RESULTADOS: Após aplicação de critérios de inclusão e exclusão definidos para pesquisa foram encontrados 09 artigos: 02 estudos randomizados, 02 estudos de coorte, 03 estudo caso-controle, 01 estudo qualitativo e 01 estudo do tipo descritivo-exploratório. Os estudos demonstram como subsídios importantes para prática clínica do enfermeiro: fornecer medidas de conforto e manutenção da normotermia; manter a privacidade do paciente; encorajar a participação do paciente e da família no plano de cuidados; aplicar meias elásticas ou dispositivos de compressão sequencial, conforme o indicado; instruir o paciente sobre a importância de terapia antibiótica pós-operatória; seguir técnica asséptica durante a inserção de cateter e conexão ao sistema de drenagem; anotar quantidade, coloração e característica da urina; administrar oxigênio conforme o necessário; esclarecer qual é a compreensão do paciente sobre os riscos e benefícios do procedimento cirúrgico. CONCLUSÃO: Os resultados desta revisão de literatura mostram que a inclusão efetiva de assistência plena em cirurgias urológicas pela enfermagem ainda é passível de mudanças fundamentais para o aumento de sua eficácia e segurança. Existem bons trabalhos, que apontam alternativas operacionais promissoras.