Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título DESAFIOS E PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO NA GESTÃO DE LEITOS EM UM HOSPITAL DE PEDIATRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
GILSANDRA DE LIRA FERNANDES (Relator)
GABRIELA MARIA FERNANDES DE ALENCAR
ADELANE RENALI COUTINHO DA SILVA
LUCIANA FERREIRA DE SOUZA
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Relato de experiência

Resumo
A gerência de leito hospitalar expressa o uso dos leitos disponíveis em sua capacidade máxima dentro das normas definidas pela instituição, objetivando à diminuição da espera pela internação, assegurando a acessibilidade ao usuário e refletindo em melhorias nas condições do atendimento e na satisfação dos clientes internos e externos. O Complexo de Pediatria Arlinda Marques (CPAM) é uma instituição especializada na área infantil mantida pela esfera administrativa estadual. Desenvolve ações de atenção à saúde da criança orientada pela qualidade do cuidado, segurança do paciente e responsabilidade social. É considerada a referência no Estado na média e alta complexidade. O CPAM conta hoje com 82 leitos, distribuídos nas unidades de internação clínicas, UTI’s, estabilização e observação. Sua estrutura física funciona com o Hospital de Urgência e Emergência, tratamento clínico e a realização de cirurgias geral e especializadas. Em virtude de ser o único serviço de alta complexidade pediátrica no estado da Paraíba, o CPAM se depara com uma superlotação e uma crescente demanda do número de atendimentos, em decorrência disso identificou se a necessidade de implantação de uma Comissão de Gerenciamento de Leitos, a qual se tem o enfermeiro como gerente. OBJETIVO: O estudo tem por objetivo apresentar os desafios e a percepção do enfermeiro na gestão de leitos hospitalares. METODOLOGIA: Estudo descritivo acerca de um relato de experiência sobre a vivência do enfermeiro na gestão de leitos em um hospital de pediatria. RESULTADOS: Durante a atuação do enfermeiro no processo de trabalho, o mesmo deparou-se com inúmeros desafios desde a fragilidade na execução das instruções técnicas estabelecidas para ocupação e liberação do leito, falhas de comunicação entre as equipes muiltiprofisional, debilidade estrutural e funcional, retardamento na execução de exames e procedimentos, e o tempo de espera da chegada do transporte que levará o paciente para o domicílio. CONCLUSÃO: É perceptível ao Enfermeiro que é primordial a sensibilização das equipes envolvidas em gerenciar leitos, pois algumas ações dependem exclusivamente da vontade e do olhar vigilante dos profissionais envolvidos com o processo da alta e ocupação do leito, otimizando-o e reduzindo o tempo de internação, bem como a criação de fluxos contínuos baseados na demanda real dos clientes.