Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLAS
Autores
REBECCA URTIGA SOUSA (Relator)
IVELISE FHRIDERAID ALVES FURTADO DA COSTA
FERNANDA DAYENNE ALVES FURTADO DA COSTA
MELL DE LUIZ VÂNIA
DANIELLE FRANKLIN DE CARVALHO
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução e objetivos: A Atividade Física (AF) é todo movimento em que há gasto energético, a ausência de sua prática esta relacionada à prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e indiretamente a mortalidade. Política de Saúde estabelece que o incentivo a AF é atribuição de todos os profissionais da saúde. Sendo assim, pretende-se avaliar a prevalência da prática de atividade física em adolescentes escolares de Campina Grande, PB. Metodologia: Estudo transversal, quantitativa, com 102 adolescentes com idades de 15 a 19 anos, da rede pública estadual de Campina Grande, Paraíba, Brasil. Estes foram avaliados quanto as variáveis: idade, sexo, cor da pele, escolaridade materna, classe socioeconômica, estado nutricional e prática de AF. As mesmas foram obtidas por meio de formulário validado e antropometria (peso e altura). Foi utilizado o SPSS 22.0 para análises estatísticas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual da Paraíba. Resultados e discussão: A amostra final foi de 97 adolescentes, com média de idade de 16,8 ± 1,0 anos. O sexo feminino representou 64,9%, 63,3% denominou-se parda. Também foi observado que, na maioria (88,5%), as mães apresentaram-se como as responsáveis pelos escolares e 35,4% dessas possuiam o ensino medio incompleto. Quanto à classe econômica, 34% pertenciam a classe C1 (ABEP, 2008). quanto ao estado nutricional da 82% eram eutróficos, 12% apresentavam sobrepeso e 6 % eram obesos. Os adolescentes apresentaram, em média, 303,9 ± 277,3 min/semana de prática de AF. Tal variabilidade pode ser explicada pela prevalência de 3,1% de inativos, 60,8% de insuficientemente ativos (<150 min./semana). Em contrapartida, apesar de apenas 36,1% serem ativos fisicamente, o número de minutos praticados tende a aumentar a média observada. Tais achados corroboram com estudos que atestam a influência negativa da escolaridade dos responsáveis sobre a insuficiente prática de AF. No que se refere ao estado nutricional, é relevante afirmar que a prevalência de 18% de inadequação nutricional pode estar associada ao nível insuficiente de AF.Conclusões: O gênero, a escolaridade materna e a classe social influenciam o estilo de vida dos adolescentes, sendo assim, faz-se necessária a criação de estratégias de incentivo a prática de AF a despeito dos entraves encontrados.