Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título SÍFILIS CONGÊNITA NA REGIÃO NORDESTE BRASILEIRA: DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
Autores
GABRIELA DE SOUSA LIMA (Relator)
ANTONIO GERMANE ALVES PINTO
CICERA VIVIANE PEREIRA
HÉRYKA LAURA CALÚ ALVES
LUANNA GOMES DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
A Região Nordeste do Brasil possui uma população de 56.186.190 habitantes distribuídos em 1.794 municípios, região esta que apresenta Sífilis Congênita como um indicador de morbidade. A Sífilis Congênita é uma infecção que afeta os recém-nascidos com mães acometidas pela Sífilis, doença esta que deveria ter sido erradicada com o uso de métodos preventivos presentes durante o pré-natal correto, caracterizando uma condição de desafio para a Enfermagem na atenção primária. Objetiva-se descrever o indicador de morbidade relacionado à Sífilis Congênita na Região Nordeste do Brasil no período de 2007 a 2012. Trata-se de um estudo descritivo de natureza quantitativa. Realizado por coleta de dados secundários sobre Sífilis Congênita na região nordeste. A coleta ocorreu no portal Sala de Apoio à Gestão estratégica (SAGE) do Ministério da Saúde. A análise pautou a descrição frequência simples das ocorrências e situação do período de 2007 a 2012. Os dados epidemiológicos relacionados à morbidade de Sífilis Congênita demonstram um quadro merecedor de atenção da situação de saúde da população desta região, evidenciado por um crescimento da taxa de incidência de Sífilis Congênita entre os anos de 2007 a 2012, apresentando respectivamente 1.81, 1.84, 2.02, 2.80, 13.87 e 4.41, demonstrando o aumento constante durante os anos analisados, acompanhado pela elevação do número de detecção em gestantes no mesmo período como aponta os seguintes dados: 1.98 em 2007, 1.95 em 2008, 2.16 em 2009, 3.10 em 2010, 4.09 em 2011 e 4.56 em 2012. Percebe-se que mesmo com o aumento da taxa de detecção em gestantes, a incidência em menores de um ano continua a crescer em números semelhantes aos de detecção. Conclui-se que apesar do aumento da detecção de gestantes portadoras da doença, a incidência da Sífilis Congênita em menores de um ano também continua crescente evidenciando um pré-natal falho das gestantes portadoras da doença, fazendo-se necessário a realização de estudos que viabilizem uma investigação aprofundada das possíveis causas de incidência da Sífilis Congênita e sanem o atual problema.