Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título MORTALIDADE INFANTIL NA AMAZÔNIA OCIDENTAL BRASILEIRA: PRINCIPAIS CAUSAS ASSOCIADAS
Autores
BRUNA BEATRIZ PEDROZA DE MELO (Relator)
EVANDRO PICCINELLI DA SILVA
PEDRO HENRIQUE MACEDO LEITÃO
LAURA CORDEIRO GOMES
GREICIANE AMORIM DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A Mortalidade Infantil (MI) consiste no óbito de crianças até o primeiro ano de vida e caracteriza-se por ser um grave problema de saúde pública no Brasil, especialmente em populações mais carentes. Pode ser mensurada através do coeficiente de mortalidade infantil (CMI), um indicador das condições de vida e de saúde de uma população, capaz de expressar causas biológicas e determinações de ordem so¬cioeconômica e ambiental. Este é calculado de forma direta pela razão entre o número de óbitos de menores de um ano e o total de nascidos vivos. OBJETIVO: Fazer o levantamento da mortalidade infantil no município de Cruzeiro do Sul, Acre, identificando as principais causas associadas. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo ecológico pautado na utilização de dados secundários (Datasus, SIM e SINAM) e referências literárias, livros, monografias, teses, jornais, revistas de difusão e periódicos indexados (Medline, Lilacs, Scielo, PubMed) que contemplavam os objetivos da pesquisa. Envolve um plano amostral de 128 crianças menores de 01 (um) ano de idade que foram a óbito nos anos de 2010 a 2014, no município de Cruzeiro do Sul, Acre. Foi utilizado o Código Internacional de Doenças (CID 10 3D) para demonstração das principais causas de óbitos em menores de 1 ano de vida. Adotou-se como critério de inclusão para as causas, ter se repetido mais de uma vez no período de 2010 a 2014. O software Excel foi utilizado para o processamento de dados e a análise destes foi realizada por meio de estatística descritiva com distribuição de frequência das variáveis absolutas e relativas. RESULTADOS: A causa de óbito mais incidente foi desconforto respiratório do recém-nascido (19 casos), seguido de septicemia bacteriana do recém- nascido (14 casos). Observou-se um decréscimo no total de óbitos registrados em 2014 quando comparado com os três anos anteriores. Quanto às causas organizadas por capítulos do CID 10 3D, destacam-se algumas afecções originadas no período perinatal, visto que além de constarem oito delas, representam ainda 43,71% das causas de óbitos em crianças de até um ano. CONCLUSÃO: A adoção de algumas medidas na Atenção Primária vem causando impactos na TMI. No entanto, apesar de Cruzeiro do Sul (Acre) ter uma taxa menor que a nacional, ainda pode adotar outras medidas que potencializem a diminuição da mortalidade infantil no município, como por exemplo, a implantação de uma UTI neonatal no Hospital da Mulher e da Criança do Juruá.