Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título VIDEOHISTEROSCOPIAS E CONDUTAS DE ENFERMEGEM NO CENTRO CIRÚRGICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores
MONIK NOWOTNY GOMES (Relator)
LEILA RANGEL DA SILVA
ANDREIA NOVAIS DIAS BLANCO
SILVIA REGINA DA SILVA PRAZERES
SANDRA MARIA DA SILVA LIMA
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Relato de experiência

Resumo
Videohisteroscopia é o exame endoscópico do útero que permite a visualização do canal endocervical e da cavidade uterina. É realizado com equipamento denominado histeroscópio, e a paciente é colocada em posição de exame ginecológico. Após colocação de um espéculo na vagina, o histeroscópio é introduzido através do colo uterino com uma microcâmera conectada ao equipamento, a imagem produzida é projetada em um monitor. A histeroscopia pode ser realizada não somente com finalidade diagnóstica mas também terapêutica (cirúrgica), permitindo o tratamento de algumas patologias benignas que se desenvolvem no interior do útero. Através da videohisteroscopia diagnostica ocorre a avaliação de patologias como: infertilidade, abortamento habitual, sangramento uterino anormal, pólipos, miomas, aderências e espessamento do endométrio que foram diagnosticados por exame de ultra-sonografia e que necessitam de confirmação diagnóstica. Tem grande importância nos casos de infertilidade, uma vez que é nesse local que se implanta e desenvolve o embrião. Após o exame, a paciente poderá retornar as suas atividades cotidianas. Uma discreta cólica e dor nos ombros, além de um pequeno sangramento vaginal, são esperados. A videohisteroscopia cirúrgica resolve problemas encontrados na etapa diagnóstica. Desta forma podem ser extraídos: miomas e pólipos, tratadas hemorragias e retiradas aderências. É realizada em ambiente hospitalar com anestesia da cintura para baixo (bloqueio ou peridural). A técnica é semelhante a diagnóstic, e a paciente tem alta hospitalar poucas horas após a intervenção. Podendo retornar as atividades cotidianas em 24 horas. O presente estudo é um relato da experiência vivenciada pela equipe de enfermagem do centro cirúrgico ginecológico de um hospital universitário no Rio de Janeiro e tem como objetivo: descrever as ações desempenhadas pela enfermagem que possibilitam a realização das videohisteroscopias. Trata-se de um estudo descritivo em que foram utilizados como recursos metodológicos para a coleta dos dados; a revisão bibliográfica, análise documental e a observação participante. Foram considerados todos os procedimentos realizados no período de abril de 2012 até maio de 2015, totalizando 167 videohisteroscopias e descritas 20 ações de enfermagem necessárias a realização do procedimento. Concluímos que há uma grande demanda deste procedimento na referida unidade e que as ações da equipe de enfermagem são de suma importância para o êxito deste procedimento.