Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título CONHECIMENTO E AÇÃO DOS ENFERMEIROS QUE ATUAM NA ATENÇÃO BÁSICA ACERCA DO USO DE PLANTAS MEDICINAIS
Autores
MIRELLA DIAS MARINHO (Relator)
MAYRLA DE SOUSA COUTINHO
MARIA JANIELLY DE OLIVEIRA COSTA
KARYANNA ALVES DE ALENCAR
CRISTINA RUAN FERREIRA ARAÚJO
Modalidade Pôster
Área Ética, legislação e trabalho
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO Desde a antiguidade utilizam-se plantas medicinais com objetivo de prevenir, reabilitar e curar patologias e essa prática se perpetua até hoje entre gerações. O uso de plantas medicinais foi regulamentado através da Resolução Ciplan Nº 8/88, que outorga a Fitoterapia nos serviços de saúde e cria procedimentos e rotinas relativas à sua prática nas unidades assistenciais médicas. A Atenção Básica possibilita uma relação mais estreita entre profissionais e usuários, de modo que o conhecimento científico detido pelos profissionais deve ser suficiente para intervir nas práticas que possam ser danosas a saúde da população, como por exemplo, o uso indiscriminado de plantas medicinais. OBJETIVO: Analisar, de acordo com a literatura, a ação e o conhecimento dos enfermeiros que atuam na atenção básica referente ao saber científico detido por esses profissionais acerca da utilização de plantas medicinais. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de caráter qualitativo realizada em junho de 2015 na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os termos “atenção básica”, “enfermagem” e “plantas medicinais”, foram usados como descritores resultando numa amostra de 139 trabalhos publicados. Após análise dos títulos e resumos dos artigos, a amostra foi composta de 23 trabalhos, visto que foram excluídos da amostra os que estavam repetidos e os que não se enquadravam no objetivo do estudo. RESULTADOS: A partir do levantamento bibliográfico notou-se que muitos enfermeiros não utilizam o termo “prescrição” relacionado a fitoterapia, sendo o mesmo substituído por aconselhamento, recomendação ou orientação. Foi observado também que a não prescrição é o espelho da deficiência de conhecimento dos profissionais relacionados a esta terapêutica. CONCLUSÃO: Os enfermeiros necessitam deter o conhecimento acerca de terapias alternativas e complementares que a população atendida em sua área utiliza, pois apenas assim, é possível a intervenção e orientação das práticas que podem trazer dando a saúde dos usuários e ainda, com o conhecimento, é possível prevenir e tratar efeitos adversos que possam ocorrer pelo uso inadequado das plantas medicinais.