Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA EVOLUÇÃO DE UMA ÚLCERA POR PRESSÃO EM UMA PESSOA IDOSA
Autores
ALYNE FERNANDES BEZERRA (Relator)
LOUISE PASSOS VIGOLVINO
LENILMA BENTO DE ARAÚJO MENESES
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Relato de experiência

Resumo
A Úlcera Por Pressão (UPP) é considerada um problema grave, principalmente em pessoas idosas, apesar de ser um evento evitável. Diante disso é necessário a atuação do enfermeiro com objetivo de avaliar as UPP e construir um plano de cuidados adequado e individualizado para cada idoso acometido pela lesão. Relatar a experiência de residentes de enfermagem na avaliação e conduta em uma UPP na pessoa idosa. Trata-se de um relato de experiência de residentes de enfermagem da Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Hospitalar, da Ênfase de Atenção à Saúde do Idoso. As residentes foram inseridas no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), no município de João Pessoa – PB, onde foi possível atuar frente a uma UPP originada na mesma instituição, em relação às suas avaliações e condutas. Relato: Em dezembro de 2014 as residentes estavam atuando na Unidade de Terapia Intensiva do HULW. A pessoa idosa, a qual se trata esse relato estava internada nessa unidade e era de pele escura, acamado, deficiente visual e auditivo, devido a esses fatores de risco foi difícil a percepção pelas enfermeiras do aparecimento da UPP grau I localizada no glúteo esquerdo, visto que em pessoas de pele negra não é possível visualizar facilmente esse estágio da úlcera. Portanto, a lesão só foi perceptível em seu grau mais avançado (grau II), sendo tratada adequadamente utilizando gaze embebecida com ácidos graxos essenciais, porém devido ao agravamento do quadro da pessoa idosa, a UPP se agravou, tornando-se uma úlcera não classificável pela capa de necrose de coagulação que encobria o leito da ferida. Após o desbridamento cirúrgico foi possível classificar a úlcera em grau III, sendo adotado uma nova conduta: a lesão estava sendo tratada com hidrogel, devido à necrose de liquefação que ainda existia no leito e espuma com prata pela grande quantidade de exsudato e pela colonização que estava instalada na ferida. A lesão progrediu e em fevereiro de 2015 a pessoa idosa recebeu alta hospitalar apresentando uma UPP grau II, sendo encaminhada para o Serviço de Atendimento Domiciliar para que esse serviço pudesse acompanhar e promover a consolidação dessa lesão. É necessária uma atenção especializada pelos enfermeiros quando se trata de UPP, pois é de responsabilidade da equipe de enfermagem a promoção e cuidados com a integridade da pele dos pacientes, principalmente em pessoas idosas que possuem o risco de adquirir esse agravo já elevado.