Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: ESTUDO DE AVALIAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Autores
DANDARA RAYSSA SILVA DE SOUZA (Relator)
TAINARA LÔRENA DOS SANTOS FERREIRA
THAÍZA GRACIELLE CÉSAR DA SILVA
FÁBIA BARBOSA DE ANDRADE
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A gestação é um período onde a mulher necessita de cuidados especiais pelo fato de vivenciar experiências singulares decorrentes de modificações fisiológicas e psicossociais. O pré-natal é reconhecido como uma intervenção de saúde pública chave de toda a população para evitar resultados adversos da gravidez, sendo de particular interesse, dada a percepção de que ele tem um impacto positivo sobre a saúde materna e infantil e que pode ser alvo de intervenções de políticas de saúde. Objetivo: Este trabalho propõe-se a analisar a qualidade da assistência do pré-natal na atenção primária à saúde. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa quantitativa realizada com 200 mães de crianças menores de dois anos, usuárias dos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS), realizada na cidade de Santa Cruz/RN. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário, cujo modelo foi proposto pelo Ministério da Saúde e utilizado na pesquisa nacional intitulada Chamada Neonatal. Foi realizado a análise bivariada usando o software Statistical Package for the Social Sciences – SPSS, versão 22, com número de série 10101141047. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (FACISA), parecer nº 311.613. Resultados: Verificou-se que quanto à realização do pré-natal 95,5% (n=191) das mães afirmaram tê-lo realizado; 18,5% (n=37) das mulheres fizeram menos de 6 consultas; 91,0% (n=182) receberam orientações sobre aleitamento materno e 73% (n=146) sobre o local de realização do parto; 60,5% (n=121) classificaram a qualidade do atendimento pré-natal como boa, seguido de 27,0% (n=54) como muito boa e 8,5% (n=17) como satisfatória; 60,5% (n=121) tiveram um parto normal e 37,5% (n=75) cesariana. Conclusão: Assim, observa-se que muitas vezes, na visão das usuárias, o pré-natal é de boa ou muito boa qualidade, sendo que este fato pode ser melhorado no sentido da aplicação adequada de seus componentes, além do aumento da acessibilidade das novas gestantes à rede primária e pública de qualidade.