Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título FATORES ASSOCIADOS À ADESÃO E NÃO ADESÃO AO TRATAMENTO DO DIABETES MELLITUS
Autores
IVÂNIA MARIA DOS SANTOS (Relator)
JOSEFA MONISE DA SILVA
MANUEL SANTANA E SILVA
THAMIRES MACIEL CORREIA
VALESCA PATRIOTA DE SOUZA
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica não transmissível (DCNT), evidenciada por níveis elevados de glicose no sangue, consequente de falhas na secreção e/ou na ação da insulina. Trata-se de uma doença que apresenta altas taxas de morbimortalidade, o que a torna um grave e crescente problema de saúde pública. A adesão ao tratamento e às atividades de autocuidado são necessárias para o controle da doença e para a melhoria da qualidade de vida, sendo que alguns fatores podem interferir na adesão ao tratamento, o que pode resultar em complicações e evoluções desfavoráveis. Identificar os principais fatores que influenciam a adesão e não adesão ao tratamento do diabetes mellitus, evidenciados na literatura científica, entre os anos de 2005 a 2015. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online), BDENF (Base de Dados de Enfermagem), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrievel System Online), resultando em 08 artigos científicos publicados. O tratamento do diabetes mellitus implica em uma abordagem psicológica, já que a integridade biopsicossocial do paciente é uma condição fundamental para auxiliar nos cuidados com a doença; mudanças de hábitos de vida, resultando em um cuidadoso equilíbrio entre alimentação e atividade física; monitorização glicêmica; e uso diário de medicamentos (antidiabéticos orais) e em alguns casos o uso de insulina. Inúmeros fatores como, a complexidade terapêutica, duração do tratamento e participação da família, interferem na adesão do tratamento, como também baixo nível de escolaridade, ausência de motivação para o autocuidado, baixo conhecimento sobre a doença e dificuldade no acesso aos medicamentos. O fator da idade também influência, pois dificulta a manipulação dos medicamentos, daí a importância da participação familiar. A baixa aderência aos tratamentos medicamentosos e às mudanças no estilo de vida faz com que o paciente não obtenha melhoras no contexto da doença. Constata-se que, para as pessoas aderirem o autocuidado é preciso que estejam motivadas e informadas. Os profissionais de saúde devem orientar de forma clara e objetiva, acompanhar e auxiliar os pacientes nesse processo, a fim de que possam apresentar uma maior adesão ao tratamento e conviver com a doença de uma maneira positiva e saudável.