Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título PARTO NORMAL E PARTO CESÁREA: A REALIDADE DA REGIÃO NORTE
Autores
EDGAR LUIZ NEVES DOS SANTOS (Relator)
EDIANE DE ANDRADE FERREIRA OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O parto é um marco, principalmente na vida da mulher, e tem um forte envolvimento familiar e social. O tipo do parto (normal ou cesárea) é um direito de escolha da mãe de acordo com suas convicções ou necessidades. O aumento da quantidade de partos cesarianas é uma realidade dos últimos anos e as organizações de saude estão buscando meios para informar e sensibilizar quanto as vantagens também do parto normal. OBJETIVOS: Conhecer o quantitativo de nascidos vivos na região norte no período de 2009-2013 relacionando-os com o tipo de parto adotado, conhecendo assim a realidade a ser enfrentada pelas políticas de humanização do parto. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo descritivo e transversal através de dados obtidos no endereço eletrônico do Sistema de Informação Nascidos Vivos (SINASC) pertencente ao Departamento de informática do SUS, o DATASUS. As informações analisadas foram os números de nascidos vivos e o tipo de parto adotado nos estados pertencentes a região norte entre 2009 e 2013. Em seguida os dados foram tabelados em planilhas do programa Microsoft Windows Excel 2010 para fins comparativos. RESULTADOS: Os resultados obtidos estão apresentados nos gráficos ao lado. DISCUSSÃO: Há, de fato, uma necessidade de buscar incentivos ao parto normal na região norte. Segundos os dados, entre os estados da região, o Acre e Amapá apresentam uma proporção de partos normais acima de 2:1. Amazonas e Roraima apresentam valores entre 1,5:1 e 2:1. A situação se agrava mais nos estados de Pará e Tocantins, onde desde 2011 há um crescimento no quantitativo de partos cesáreas e queda no quantitativo de partos normais, chegando a proporção de quase 1:1 em 2013. O estado que mais merece atenção entre os analisados é o estado de Rondônia, onde a proporção de partos é quase 0,5:1. Conclui-se que as políticas de incentivo à humanização e ao parto normal possuem algumas dificuldades a serem enfrentadas na região norte, como os dados apresentados, a falta de conhecimento e extensão territorial.