Anais - 18º CBCENF
Resumos
| Título | PERFIL SEXUAL E REPRODUTIVO DAS MULHERES QUE BUSCAM ATENDIMENTO GINECOLÓGICO NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE | |||||
| Autores |
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| Modalidade | Pôster | |||||
| Área | Educação, política e vulnerabilidade social | |||||
| Tipo | Pesquisa | |||||
Resumo |
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| Introdução: A atenção em saúde sexual e reprodutiva está entre as áreas de atuação prioritárias da Estratégia de Saúde da Família. A oferta deve observar, como princípio, o respeito aos direitos sexuais e aos direitos reprodutivos. A temática saúde sexual deve ser incorporada às ações desenvolvidas na Atenção Básica, tendo em vista a contribuição desta para melhor qualidade de vida e de saúde das pessoas. A associação de início precoce da atividade sexual e multiplicidade de parceiros sexuais, assim como uso de contraceptivos orais, as baixas condições socioeconômicas e o uso irregular de preservativo tem colocado o câncer de colo uterino como a neoplasia mais prevalente em mulheres. O exame citopatológico, preconizado como medida de prevenção ao câncer do colo do útero deve ser realizado a partir do início da vida sexual, o que leva a procura das unidades básicas para atendimento ginecológico. Objetivo: Traçar o perfil sexual e reprodutivo das mulheres que buscam atendimento ginecológico nas unidades básicas de saúde num município do agreste alagoano. Metodologia: Pesquisa descritiva realizada em parceria com o projeto de Extensão na Universidade Federal de Alagoas-UFAL: Ações Integradas em Saúde do Adulto: Com Foco em Vigilância em Saúde e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Foram realizadas 362 consultas ginecológicas de enfermagem em 06 Unidades Básicas de Saúde; destas foram analisadas 100 usuárias no período de dezembro de 2014 a junho de 2015. O projeto foi previamente aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (C.A.A.E 31450014.9.0000.5013. Parecer 931.700). Resultados: De 100 mulheres, 98% (n=98) responderam já terem tido relações sexuais; 43% (n=43) tiverem mais de um parceiro sexual; 93% (n=93) não estavam gravida ou amamentando; 72% (n=72) tiveram mais de duas gestações; 62% (n=62) tiveram a sexarca antes dos vinte anos. 28% (n=28) das mulheres tiveram pelo menos um aborto; 34% (n=34) não usam nenhum tipo de contraceptivo e 15% (n=15) haviam feito laqueadura. Conclusão: Ressalta-se relevante o atendimento ginecológico na atenção básica realizada por enfermeiros como forma de ampliar esse serviço. O perfil sexual aponta a suscetibilidade ao câncer do colo do útero através do início precoce das atividades sexuais. Descreve também que as mulheres com apenas um parceiro procuram com mais frequência o atendimento e quando feita a ligadura de trompa é evitado o uso de preservativo durante a relação sexual. | ||||||