Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título A COMUNICAÇÃO COMO INSTRUMENTO PARA HUMANIZAR A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA TERAPIA INTENSIVA
Autores
NALVA KELLY GOMES DE LIMA (Relator)
AMANDA GOMES DOS SANTOS
FLÁVIA PEIXOTO DE ALENCAR
JOSBERTO CALIXTO PEREIRA
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Humanizar a UTI significa cuidar do paciente como um todo, englobando o contexto familiar e social, a comunicação com o paciente inconsciente, a comunicação com os familiares, o ambiente físico e a rotina hospitalar. O processo de humanização não é simples e exige desafios. Estes desafios implicam em: superação da relevância dada à competência técnico científica em detrimento da humanização, a superação dos padrões rotineiros, enraizados, cristalizados de produzir atos em saúde, a superação dos modelos convencionais de gestão, a superação do corporativismo das diferentes categorias profissionais em prol da interdependência e complementaridade nas ações em saúde e a construção da utopia da humanização como um processo coletivo possível de ser alcançado e implementado. OBJETIVO: O estudo teve como objetivo geral revisar a literatura acerca da comunicação como instrumento para humanizar a assistência na terapia intensiva. METODOLOGIA: O método foi a revisão integrativa da literatura, foram indexados 35 estudos, 7 da BDENF, 28 da LILACS referidas no período de 2006 a 2015. A busca foi realizada entre Abril e Maio de 2015. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para melhor compreensão os estudos foram discutidos em três categorias temáticas: comunicação da equipe de enfermagem com os familiares; comunicação do enfermeiro com o paciente e dificuldades para a humanização em UTIs. Os resultados apontaram que a comunicação do enfermeiro para com os pacientes e familiares ainda é falha, no entanto quando existe é capaz de diminuir dúvidas e anseios, mostram também as dificuldades afirmando que humanizar exige esforço e dedicação. CONCLUSÃO: A revisão possibilita identificar a importância da comunicação para se ter uma assistência mais humanizada na terapia intensiva.