Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES ESQUIZOFRÊNICOS EM USO DE ANTIPSICÓTICOS
Autores
WILLIANA MARIA SILVA DOS SANTOS (Relator)
FABRÍCIA BARBOSA MACÊDO
HUGO DE LIRA SOARES
LARISSA ALVES VIANA
WILSA KÁTIA DA SILVA
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
A esquizofrenia é um dos principais problemas de saúde pública da atualidade, exigindo considerável investimento do sistema de saúde e causando grande sofrimento para o doente e sua família. Objetivamos com o estudo analisar a atuação da enfermagem na assistência ao paciente portador de esquizofrenia em uso de antipsicóticos. Este estudo consiste numa revisão integrativa, o levantamento de dados ocorreu no período de 28 de janeiro a 30 de maio 2015 na base do Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Resultados: A prática em enfermagem psiquiátrica se baseia em ações que visam melhorar a condição da qualidade de vida do paciente e de sua família. Contribui no controle do surto da doença, tornando-a estabilizada, ajuda na integração social após o aparecimento da doença, coopera na adesão ao tratamento e na adaptação do novo modo de vida. A assistência de enfermagem deve ser feita de modo singular independente de qual área ela se designa ou que tipo de paciente se refere. Salientando que o paciente portador de esquizofrenia é um ser humano que apresenta alterações emocionais e comportamentais como qualquer outra patologia que necessita de assistência da enfermagem, incorporando em seu atendimento a ética e a manutenção do tratamento. O uso do antipsicótico amplia a base de manutenção do paciente a caminho da reabilitação, sendo responsável pelo controle dos sinais e sintomas e pela estabilização da doença. Diminuindo os sintomas, o paciente apresenta grandes chances de levar uma vida normal. Todavia, o esquema medicamentoso deve ser complementado com acompanhamento psicoterapêutico mais a equipe de enfermagem auxiliando e dando assistências diante dos possíveis efeitos colaterais. Sinalizamos para as considerações finais, acredita-se que há necessidade de provocar reflexões na equipe que atua na psiquiatria, mas fundamentalmente nos profissionais da enfermagem, bem como ampliar o olhar de profissionais de outras áreas acerca dessa temática, bem como preparar os futuros profissionais da enfermagem para a psiquiatria, pois a academia não prepara de forma satisfatória os profissionais da saúde para esse campo de atuação, necessitando assim de uma reforma curricular que vise o atual mercado de trabalho e estimule maior abordagem sobre a saúde mental.