Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE TRAQUEOBRONCOMALÁCIA: PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES NO ESTÁGIO HOSPITALAR
Autores
TAYNAN DA SILVA CONSTANTINIO (Relator)
BRUNA RAPHAELA DA SILVA SANTOS
PRISCILA MARIA DE ASSUMPÇÃO COSTA
EMMANUELA KETHULLY MOTS DOS SANTOS
THAYNA DA SILVA CONSTANTIO
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Relato de experiência

Resumo
Introdução: A traqueobroncomalácia é uma debilidade da parede traqueal decorrente de uma redução ou atrofia das fibras elásticas longitudinais ou por lesões na sua cartilagem. Como consequência ocorre um colapso das vias aéreas. A broncomalácia é uma fraqueza do tecido elástico dos brônquios principais, consequentemente os mesmos tendem a colapsar. Quando as duas doenças estão presentes então se tem a traqueobroncomalácia. Essa doença pode ser congênita ou adquirida e é mais comum em crianças do sexo masculino menores de 4 anos. A sistematização da Assistência de Enfermagem é uma ferramenta de extrema importância para atender as necessidades ao indivíduo portador de traqueobroncomalácia e melhorar a qualidade de vida. Objetivo Geral: Observar a aplicação da Sistematização da assistência em enfermagem (SAE) pelos enfermeiros, a um lactente portador de traqueobroncomalácia em uma Unidade de Terapia Intensiva. Metodologia: Este estudo consiste em um relato de experiência das discentes do curso de enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco durante um estágio hospitalar, referente à disciplina Enfermagem Clínica no período de abril a maio de 2015, no intuito de socializar as experiências. Para tal, utilizou-se um estudo descritivo observacional, onde foi observado a prática quanto à implementação da SAE à um lactente portador de traqueobroncomalácia. Resultados: Observou-se durante o estágio que a maioria dos enfermeiros enfrentavam dificuldades em aplicar a SAE ao lactente portador de traqueobroncomalácia, principalmente no que diz respeito à falta de recursos necessários, ao excesso de atribuições, o despreparo quanto ao conhecimento da doença, falta de um instrumento mais preciso para coletar dados. Devido a esses fatores as fases do processo de enfermagem não eram realizadas de maneira integral, comprometendo dessa forma, a qualidade da assistência. Conclusões: Considerando o nível de complexidade de uma Unidade de Terapia Intensiva bem como da doença, é necessário encorajar a equipe de enfermagem á realização de capacitações a fim de adquirir o conhecimento científico a respeito da doença, bem como de dar suporte psicológico e estimular a criatividade para que a equipe tenha condições de superar as barreiras que dificultam a aplicação de uma SAE de forma integral.