Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DA ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA: REVISÃO DA LITERATURA
Autores
ANNA BEATRIZ CAMPOS BRASILEIRO TIBURCIO (Relator)
GIVANEIDE ALVES DA SILVA
MARIA EMANUELA SIQUEIRA LOPES
LAYSA KAREN SOARES DE LIMA
DANILO SIQUEIRA LOPES
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença onde ocorre a degeneração progressiva dos neurônios motores. O termo amiotrófico refere-se à atrofia muscular e fraqueza que resulta na paresia dos músculos associados. Já o termo esclerose lateral refere-se a alterações do trato cortiço-espinal anterior e lateral (PALLOTA, 2012; MADUREIRA, 2012). A incidência da ELA é de 1 a 5 casos para 100.000 habitantes, atingindo preferencialmente homens. A ELA é uma doença autoimune onde ocorrem lesões dos neurônios por radicais livres. Cerca de 5 a 10% dos casos estão relacionados com a transferência de um cromossomo autossômico dominante para a ELA familiar. OBJETIVOS: Revisar a literatura acerca da patologia, e a sistematização de enfermagem para casos da ELA. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, realizado on-line em periódicos nacionais e internacionais, utilizando os descritores: Esclerose lateral amiotrófica e cuidados de Enfermagem e no mês de junho de 2015. RESULTADOS: A partir da revisão da literatura constatou-se que com a destruição dos neurônios motores, as fibras musculares por elas supridas sofrem alterações atróficas dado origem as manifestações clínicas da doença que são: disartria, disfagia, fraqueza facial, paresia, atrofia, câimbras, perturbação do sono e insuficiência respiratória. O prognostico da doença baseia-se na velocidade de progressão da doença. Não existe nenhum tratamento específico para ELA, pois esta é incurável. Por isso, os cuidados se baseiam em prescrições que visam não à cura, mas a melhoria da qualidade de vida do paciente através do tratamento dos sintomas (SMELTZER et al., 2014; MADUREIRA, 2012). Sobre assistência de enfermagem incluem como interversões: aspirar às secreções respiratórias, realizar mudança de decúbito, trocar o curativo da traqueostomia, elevar cabeceira do leito, oferecer dieta pela gastrostomia, monitorar sinais vitais, estabelecer métodos de comunicação verbal e não verbal entre a paciente e a equipe, oferecer apoio psicológico à paciente e à sua família. CONCLUSÃO: A ELA é uma doença autoimune que interfere profundamente na qualidade de vida do paciente. Diante disso, podemos perceber que as intervenções de enfermagem são de grande valia para o tratamento desse paciente, visto que, somos capazes de sistematizar nosso cuidado, reconhecendo e atendendo as necessidades físicas e emocionais do paciente, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida desses pacientes.