Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título QUALIDADE DE VIDA DAS MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA: REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Autores
PÉTTERSON DANILO DE OLIVEIRA LIMA GOIANO (Relator)
BRISA CRISTINA RODRIGUES CARDOSO
LORENA ROCHA BATISTA CARVALHO
MARCELO DE MOURA CARVALHO
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina, podendo acontecer com qualquer pessoa, independentemente da idade e do sexo. É mais diagnosticada entre mulheres e entre aquelas mais idosas, sendo que, em mulheres em idade reprodutiva, o tipo mais comum encontrado é a denominada incontinência urinária de esforço (IUE), geralmente manifestada durante a execução de atividades como gargalhar, subir escada, caminhar ou em situações de estresse contínuo. Objetivo: Realizar um levantamento dos estudos da qualidade de vida das mulheres com incontinência urinária. Metodologia: A busca eletrônica foi feita através dos bancos de dados SCIELO, LILACS, abrangendo publicações nacionais e internacionais feitas no período de 2011 a 2014. Os descritores usados foi incontinência urinária, qualidade de vida, mulheres, foram usadas isoladamente e em combinação para a realização da pesquisa. Resultados: Dos 534 artigos do SCIELO E LILACS sendo os descritores, Incontinência Urinária, Qualidade de Vida, mulheres, apenas 5 estavam dentro do critério de inclusão, sendo 1 de 2011, 1 de 2012, 2 de 2013, 1 de 2014. Os que seguiam critério de exclusão eram artigos em inglês e anteriores a 2011. As mulheres mais velhas tendem a aceitar a incontinência urinária como normal, estudos mostram o quanto a incontinência urinária compromete a qualidade de vida das mulheres, pelas limitações na vida diária, ocupacionais, vida sexual, causam prejuízo na interação familiar, social e conjugal, manifestam ter problemas emocionais como depressão e prejuízo no descanso. As conseqüências psicossociais da incontinência urinária restringem as atividades diárias, interação social e qualidade de vida, são mais devastadoras que as sequelas dessa doença sobre a saúde física. Conclusão: Os enfermeiros devem direcionar consultas confidenciais sobre incontinência urinária nas suas avaliações clínicas, fornece informações sobre a eficácia dos tratamentos disponíveis, e confiar em um de profissionais de saúde. Isto é importante não só devido ao estigma social, mas essencialmente para o desenvolvimento de uma base empírica para a prática de cuidados de saúde.