Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título PAPEL DO ENFERMEIRO DA REDENUTES NO TELE-ELETROCARDIOGRAMA
Autores
ANDRIELY DE SOUZA OLIVEIRA (Relator)
MARIANA BOULITREAU SIQUEIRA CAMPOS BARROS
MICHEL GOMES DE MELO
MAGDALA DE ARAÚJO NOVAES
PAULA REJANE BESERRA DINIZ
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: O tele-eletrocardiograma (Tele-ECG) é uma ferramenta pela qual se efetua assistência ao diagnóstico de doenças cardiovasculares à distância via internet, possibilitando uma redução nos encaminhamentos desnecessários. O enfermeiro enquanto regulador participa deste telediagnóstico para direcionar condutas e prestar assistência aos pacientes.OBJETIVO: Descrever o papel do enfermeiro como telerregulador no serviço de tele-ECG da RedeNUTES. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal, descritivo de abordagem quantitativa, o qual foi realizado no período de 2013 a 2015 no núcleo de telessaúde do Hospital das Clínicas em Recife-Pernambuco. Foram levantados o número de ECGs laudados à distância e suas interferências reguladas pela equipe de enfermagem da RedeNUTES. Os dados foram analisados por medidas de frequência absoluta e relativa. O estudo respeita a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde sobre pesquisa com seres humanos. RESULTADOS: O serviço de teleECG na RedeNUTES iniciou em novembro de 2013. Até maio de 2015 o núcleo já respondeu a 1.274 ECGs dos quais foram identificadas interferências em 181 (14,21%). Destes, 146 (11,46%) foram regulados pela enfermagem por interferências e 35 (2,75%) pela equipe médica. No ano de 2014 foram observados a maior frequência de retornos de ECGs por interferências técnicas, 168 (92,82%). Como intervenção, a equipe de enfermagem realizou treinamentos com os técnicos responsáveis e, em 2015, houve uma queda no número de retornos por interferências de aproximadamente 85%. CONCLUSÃO: Considerando os resultados das intervenções realizadas pela equipe de enfermagem, reconhece-se a importância da atuação do enfermeiro no telediagnóstico, pois a regulação dos ECGs favorece diagnósticos em menor tempo e assistência mais rápida nas emergências cardiológicas.