Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título PERCEPÇÕES DE USUÁRIOS DO SUS SOBRE SOFRIMENTO, NORMALIDADE E PATOLOGIAS; EM BUSCA DE INTERVENÇÕES EFETIVAS
Autores
KATARINA MÁRCIA RODRIGUES DOS SANTOS (Relator)
LUCIANA DA SILVA PINHEIRO
RAIANE ARAÚJO DE FIGUEIRÊDO
SAMARA NATANI FONTOURA
JOSE JAILSON DE ALMEIDA JUNIOR
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Relato de experiência

Resumo
INTRODUÇÃO: Ao longo dos anos, as práticas/técnicas em saúde vêm se baseando no modelo biomédico; com o tempo, percebeu-se a necessidade de integração do indivíduo e suas subjetividades, alterando não apenas a intervenção, mas atribuindo novos significados e requerendo, portanto, terapias alternativas e/ou complementares. Contudo, há discussão na ciência do normal ou patológico bem como na sociedade, onde este tema ganha ainda mais complexidade, tanto pelos processos de socialização, como a sociedade pertencente que dão valores e definições diversificados, convergindo a classificação mediante o comportamento; após questionamentos válidos e necessários, houve mudanças nos conceitos; para a medicina, o normal é o estado anterior no qual se pretende reconstituir, caso o indivíduo tenha sido acometido por patologias; para outros, o estado de normalidade se dá pela capacidade de enfretamento e resiliência. OBJETIVO: Entender a percepção dos usuários, como forma de enriquecer a pratica, a fim de nos aproximar de mecanismos que venham a ser um facilitador do processo saúde/doença, e desta, chegar próximo de intervenções mais subjetivas e efetivas. METODOLOGIA: Relato de experiência dentro da disciplina psicologia e processos psicossomáticos; os resultados são frutos da vivência dos estudantes através de diálogos com usuários da unidade de saúde. RESULTADOS: Cada indivíduo responde de forma adversa mesmo que submetido ao mesmo estímulo, contudo, o sofrimento é inerente ao humano, e ele está intrínseco ao sofrimento mental; com o acesso a informações, o autodiagnostico tem sido mais evidente, desconsiderando tempo e intensidade; enumerando sinais e sintomas comuns, se submetendo a tratamentos paliativos e/ou banalizados (troca de receitas) nas UBS, que visam o conforto imediato (automedicação); com foco apenas a patologia relatada, característico do modelo assistencial biomédico. CONCLUSÃO: É possível constatar o número cada vez maior de diagnósticos de transtornos mentais; com implicações futuras e risco de cronicidade; sem, contudo, associar a educação em saúde como meio de prevenção, tratamento e porque não dizer “cuidar” – palavra essa que define as ações em enfermagem; precisamos estar atentos, as reais necessidades de nossos usuários, esquecer o pouco a patologia e olhar para a pessoa, procurar terapias alternativas e não medicamentosas como recursos complementares e individuais.