Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título SITUAÇÃO VACINAL PARA HEPATITE B DAS GESTANTES ATENDIDAS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Autores
VÂNIA MARIA NUNES PEREIRA (Relator)
NAJILA MARIA SOUSA PRASERES
SAMARA RODRIGUES DE SÁ
LENNARA DE SIQUEIRA COÊLHO
ÉRIKA WANESSA OLIVEIRA FURTADO ANDRADE
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
O vírus da Hepatite B infecta uma grande quantidade de pessoas pelo mundo, tornando-se caso de saúde pública. Fica visível a importância da vacinação em gestantes. O objetivo é caracterizar a situação vacinal das gestantes acompanhadas na Estratégia de Saúde da Família da região Norte de Teresina-PI. Pesquisa de campo, exploratória, descritiva com abordagem quantitativa. Os dados foram digitados no programa SPSS versão 18. A amostra é de 87 gestantes, onde 28,7% eram menores de 20 anos, 50,6% de 21 a 30 anos, 14,9% de 31 a 35 anos e 5,7% de 36 a 40 anos. Estado civil: 33,3% solteiras, 65,5% casadas e 1,1% divorciada. Escolaridade: 12,5% possuiam fundamental completo, 19,3% fundamental incompleto, 33,0% ensino médio completo, 25% ensino médio incompleto, 3,4% formação superior e 5,7% superior incompleto. Ocupação: 17,2% desempregadas, 16,1% empregadas assalariadas, 39,1% donas de casa, 20,7% estudam, 3,5% trabalham por conta própria e 3,5% profissionais liberais. Tempo de gestação, 23,0% com menos de 13 semanas, 34,5% entre 18 a 20 semanas, 16,1% entre 32 a 34 semanas, 10,3% de 34 a 36 semanas, 9,2% entre 36 a 38 e 6,9% de 38 a 40 semanas. Procedência: 4,6% espontânea, 4,6% hospital geral, atenção básica é de 32,2%, 56,3% de comunidade e 2,3% outros. Das gestantes que receberam informações sobre a vacina 48,3% disseram ter tido informações anteriores e 51,7% não tiveram. De acordo com as informações recebidas, 14,3%, dadas pelo médico, 34,5%, pelo enfermeiro e 50,6% não receberam informação. Do total 20,7% tem cartão de vacina, 79,3% não tem. 29,9% estão com as vacinas registradas no cartão da gestante e 70,1% não possuem o registro. No que se refere às doses tomadas, 12,6% tomaram somente a primeira, 31,0% até a segunda, 17,2% todas as doses, 39,1% não sabem quantas doses tomaram. De acordo com o período das doses tomadas, 16,3% tomaram na primeira consulta, 15,1% dois meses após a primeira consulta, 10,5% três meses após a primeira, 5,8% quatro meses depois da primeira, 3,5% cinco meses após, 1,2% seis meses após a primeira consulta e 42,7% não souberam relatar. Conclui-se que os resultados encontrados neste estudo podem co ntribuir na ampliação de informação sobre a verdadeira situação vacinal das gestantes para hepatite b, para que possa haver melhor desempenho, sensibilização e o aprimoramento das equipes que realizam as atividades prestadas à população pela equipe de saúde da família, em prol de um acompanhamento de qualidade.