Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título A BAIXA PROCURA DOS HOMENS AOS SERVIÇOS E AÇÕES DE SAÚDE: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Autores
ERICA DE ARAUJO FACUNDO (Relator)
ELÁINE DA COSTA RIBEIRO
ANTÔNIO SÉRGIO ALEXANDRE BRASIL
SAMILÂNIA ALMEIDA MARCELINO
RIANI JOYCE NEVES NOBREGA
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A população masculina é minoria entre os usuários que procuram os serviços de saúde. O desconhecimento sobre o funcionamento da UBS, a escassez de programas voltados para a saúde masculina e a quem as atividades e programas se destinam, faz com que tenham a percepção de não pertencimento a esse espaço. OBJETIVO: Assim, esse trabalho objetiva descrever as principais razões que levam os homens a não buscar os serviços de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão da literatura, realizado no período de agosto a setembro de 2014, utilizando-se a base de dados da Scielo (Scientific Eletronic Library Online), além de fontes online e livros. Fazendo uso dos descritores: saúde do homem; serviço de saúde e identidade de gênero. Totalizando 39 materiais, que após a análise dos critérios de inclusão e exclusão, apenas 12 artigos foram utilizados para a construção da pesquisa, ambos compreendendo o período de 2000 a 2012. RESULTADOS: As atribuições alocadas aos homens encontram-se associadas às variáveis socioculturais baseadas em crenças e valores do que é ser masculino. Isso traz como consequência a esse individuo o acomodamento, fazendo com que ele não se preocupe com a saúde e não adere às medidas de atenção integral. De um modo geral, as causas da baixa adesão que se estruturam como obstáculos entre o homem e os serviços e ações de saúde são: barreiras socioculturais e institucionais. A compreensão dessas duas barreiras é importante para a proposição estratégica de medidas que venham a promover o acesso dos homens aos serviços de atenção primária, a fim de resguardar a prevenção e a promoção como eixos necessários de intervenção. CONCLUSÃO: Nesse sentido, deve-se levar em consideração a necessidade de se mudar tanto o enfoque em relação ao homem, quanto ao funcionamento dos serviços que muitas vezes não priorizam esta parcela da população. Uma estratégia seria a organização de atividades assistenciais de saúde nos próprios locais de trabalho deles, considerando que é neste espaço que eles se encontram nos horários de funcionamento dos centros de saúde.