Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título ANOMALIA ANORETAL E CUIDADOS MATERNOS
Autores
NADIA RAQUEL FREIRE (Relator)
KELLY JORGE LOIOLA
ALANA MARIA ROCHA CAVALCANTE
VIVIANE MAMEDE VASCONCELOS
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: Várias são as crianças nascidas com alguma malformação congênita e que, muitas vezes, precisarão de internação para a resolução do problema. As malformações congênitas incluem as anomalias presentes no momento do nascimento, as morfológicas ou funcionais. Uma das anomalias congênitas que podem ocorrer é o nascimento da criança com ânus imperfurado e, por isso, em muitos casos, há a necessidade da realização de ostomias. OBJETIVO: Identificar na literatura científica os cuidados das mães com crianças com anomalia anorretal. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada em Abril de 2015. As buscas foram realizadas nas bases de dado LILACS e Scielo, utilizando os descritores: mãe/filho, malformação anorretal e enfermagem. Os critérios de inclusão utilizados foram estudos que estivessem publicados na íntegra, em português e no período de 2008 a 20114. RESULTADOS: Foram observados que vários são os problemas neonatais que necessitam de cirurgia de urgência, a anomalia anorretal é uma delas. O impacto do nascimento de uma criança mal formada é profundo, aliado ao problema da imperfuração anal inclui, aos pais e familiares, o desapontamento, a vergonha, os complexos de culpa, acusações mútuas, rejeições, preocupações financeiras e o medo das futuras gestações. O tratamento cirúrgico convencional é a confecção da colostomia pélvico proximal, em neonatos com um dia de vida, seguindo a formação da fístula com a realização da anorretoplastia sagital posterior, realizada aos 4 ou 6 meses de vida. Informações simples relacionadas aos cuidados, incluindo a descrição da cirurgia, os procedimentos e o centro cirúrgico contribuirão para redução da angústia, do medo e da ansiedade por desconhecimento das situações. CONCLUSÃO: Foi percebida a necessidade do envolvimento da mãe e do pai nos cuidados integrais com o filho, na tentativa de possibilitar um acompanhamento à longo prazo e de orientações cuidadosas por meio dos profissionais de saúde, para não esperar, apenas, uma evolução normal do treinamento intestinal nos seus filhos. Para esse efetivo envolvimento, observou-se a falta de publicações que descrevam projeto terapêutico de orientação para o cuidado, como também aos pais e outros familiares na assistência direta. REFERÊNCIAS: Collet N, Rocha SM. Participação e autonomia da mãe no cuidado ao filho hospitalizado. Rev Bras Enferm 2003; 56(3): 260-4.