Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título PREVENÇÃO DE ACIDENTES DOMÉSTICOS INFANTIS: SUSCEPTIBILIDADE PERCEBIDA POR CUIDADORES
Autores
ALLYNE KARLLA CUNHA GURGEL (Relator)
AKEMI IWATA MONTEIRO
AKEMI IWATA MONTEIRO
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Dissertação

Resumo
INTRODUÇÃO: acidentes domésticos infantis com crianças de zero a cinco anos são considerados um problema de saúde pública, ocupando um lugar de destaque nas estatísticas de morbimortalidade mundiais. Destarte, torna-se fundamental a vigilância e atuação eficazes de adultos para garantir proteção e bem-estar infantil. Diante disso, pressupõe-se que os cuidadores domiciliares de crianças que aderem às condutas de prevenção de acidentes domésticos infantis possuem percepção mais clara acerca dos riscos para a ocorrência desses eventos, bem como das possíveis consequências acarretadas por tais acontecimentos. OBJETIVO: descrever a percepção de cuidadores domiciliares de crianças com até cinco anos quanto à susceptibilidade das crianças sob seus cuidados para os acidentes domésticos. METODOLOGIA: estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, realizado junto a 20 cuidadoras de crianças de zero a cinco anos. A coleta de dados ocorreu entre março e abril de 2013, em uma Unidade de Saúde da Família em Natal/RN, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob parecer nº 219.872. Os dados foram tratados com base no Discurso do Sujeito Coletivo e analisados à luz da susceptibilidade percebida, um dos pilares do Modelo de Crenças em Saúde. RESULTADOS E DISCUSSÃO: a partir das entrevistas emergiram percepções quanto às causas dos acidentes domésticos infantis, bem como a respeito dos tipos desses acontecimentos. Todas as participantes julgaram esses eventos evitáveis, sendo sua prevenção condicionada à vigilância constante dirigida à criança. No entanto identificaram-se percepções destoantes quanto às mudanças dos riscos para esses acidentes conforme a idade da criança e divergências quanto percepção de susceptibilidade da casa habitada para esses episódios. Isso desencadeou a elaboração categorias distintas, que apontavam desde a existência de riscos diversos até o não reconhecimento de vulnerabilidade para esses eventos. CONCLUSÕES: diante do exposto, ressalta-se a necessidade do enfermeiro atuante na Estratégia Saúde da Família, enquanto educador em saúde, realizar ações integrais e intersetorias voltadas para os cuidadores, a fim de ampliar os conhecimentos destes sobre acidentes domésticos infantis e suas respectivas formas de prevenção. Acredita-se, desse modo, estar contribuindo para minimizar os riscos para esses eventos.