Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM QUADRIPLEGIA DECORRENTE DA ESCLEROSE AMIOTRÓFICA LATERAL
Autores
JACIARA MILENA DE ARAÚJO (Relator)
JOCELLY DE ARAÚJO FERREIRA
JOSEFA JÉSSICA SILVA DANTAS
LEONARDO JOSÉ DANTAS PINHEIRO DE ARAÚJO
LUÍSA LAÍS NEVES OLIVEIRA
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: Descrita pela primeira vez em 1869 pelo neurologista francês Jean-Martin Charcot, a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) ou doença de Charcot, é caracterizada como um distúrbio neurodegenerativo progressivo que acomete o sistema motor, envolvendo vários níveis – bulbar, cervical, torácico, lombar e membros –. A quadriplegia vem a ser uma das maneiras mais graves da evolução pelo extenso acometimento muscular. A equipe de enfermagem por sua vez, deve ter um conhecimento refinado sobre a patologia para prestar uma assistência de qualidade, visando minimizar as repercussões biológicas e sociais vivenciadas. Objetivos: Revisar na literatura os estudos acerca das intervenções de enfermagem ao paciente com quadriplegia decorrente da Esclerose Amiotrófica Lateral. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática com análise qualitativa da literatura disponível. O levantamento bibliográfico foi realizado a partir de periódicos científicos oriundos das bibliotecas virtuais BVS, SCIELO e CAPES, compreendendo os anos de 2010 a 2015, baseado nos DeCS: Esclerose Amiotrófica Lateral, Quadriplegia, Cuidados de Enfermagem. A partir dos descritores supracitados, encontrou-se 29 artigos científicos acerca da temática estudada, utilizando nove deles para a construção do presente estudo, considerando os critérios de inclusão. Resultados: As intervenções da equipe de enfermagem para um paciente que depende totalmente de sua assistência, vão desde o atendimento das necessidades humanas básicas a procedimentos mais invasivos. Assim, pode-se citar a mudança e a elevação do decúbito; o cuidado com a administração e o tipo da dieta; a avaliação das funções gastrointestinais; o controle hídrico; a monitorização dos sinais vitais; o exame físico completo com enfoque particular ao sistema respiratório devido ao risco iminente de uma evolução para insuficiência respiratória; as massagens para conforto e para favorecer o retorno venoso minimizando o risco de trombose venosa profunda, além da escuta terapêutica e da referência multiprofissional para a reinserção social do paciente. Conclusão: A ELA é uma doença que deve ter diagnóstico rápido e acurado, para que possa ser devidamente assistida entre profissionais, paciente e familiares, a partir da sintomatologia, tratamento e prognóstico, contando com um apoio multiprofissional eficaz para encarar a realidade vivenciada, proporcionando uma assistência humanizada e uma melhor qualidade de vida.