Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA ATENÇÃO BÁSICA
Autores
AZIZ MOISÉS ALVES DA COSTA (Relator)
ALINE COSTA DE OLIVEIRA
DANIELLE VILELA LOPES
YASMIM ALMEIDA CASTRO OLIVEIRA
GENY ROSE CARDOSO COSTA
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: A educação em saúde é um dos pilares da promoção do autocuidado que tem por meta desenvolver habilidades e fortalecer as estratégias, por meio da adoção de práticas educativas que busquem a autonomia dos sujeitos, favorecendo a manutenção e promoção da saúde. A dificuldade à adesão terapêutica de pacientes portadores de doenças crônicas deve-se em parte pela falta de informação sobre a doença e um apego à mentalidade de uma assistência individual. Objetivo: Analisar a percepção dos profissionais de enfermagem quanto as práticas de educação em saúde na atenção primária. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, realizado a partir de periódicos indexados no banco de dados BVS, restrita aos estudos nacionais publicados nos últimos cinco anos (2010-2015), em língua portuguesa e na íntegra. . As palavras-chave utilizadas na busca (em português) foram: educação em saúde, percepção, profissionais de enfermagem. Com base nos critérios de inclusão: ano de publicação, unidade de federação e associação à enfermagem, sendo analisados e selecionados 14 artigos para a composição deste estudo. Resultados: Depois de selecionados os artigos procederam-se a leitura dos mesmos, na qual se observou que do total dos artigos encontrados, houve uma prevalência de estudos no ano de 2013 com 64,2%, a região que mais apresentou publicação foi a sudeste com 78,5%. No que se refere à associação dos estudos com a enfermagem, 64,2% das pesquisas foram direcionadas a esses profissionais. A discussão do estudo foi dividida em duas categorias: principais propostas educativas e percepção do enfermeiro sobre educação em saúde. Conclusão: A efetividade das propostas educativas inclui a capacitação dos profissionais e das equipes de saúde a partir da perspectiva dos determinantes socioambientais, mas, sobretudo, na adoção de um modelo dialógico que valorize os saberes da comunidade somando-os aos saber científico. É essencial que os profissionais conheçam a realidade da população da sua área de abrangência, suas limitações e possibilidades, e que diante disso desempenhem seu trabalho de forma ética, criativa, inovadora e acolhedora, sabendo lidar com as adversidades.