Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título ASSSITÊNCIA A DIABETES DESCOMPENSADA NA TERAPIA INTENSIVA COM CONTROLE GLICÊMICO E ESQUEMA EM BOMBA DE INFUSÃO
Autores
MARGARIDA FERNANDES DE ARAUJO (Relator)
ADRIANA MONTENEGRO DE ALBUQUERQUE
GENÁRIO CRISTINO DANTAS DE MEDEIROS
HELIARA PEREIRA DA SILVA
LEONILA MARIA GOMES DA COSTA
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
Introdução: O termo “diabetes mellitus” (DM) refere-se a um transtorno metabólico de etiologias heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina. É um problema de saúde pública, onde evidências demonstram que o bom manejo deste problema ainda na atenção básica evita hospitalizações e mortes por complicações cardiovasculares e cerebrovasculares. Objetivo: Relacionar as complicações, tratamento e a assistência de enfermagem da diabetes descompensada em pacientes na terapia intensiva. Metodologia: Revisão da bibliografia, realizada na cidade de Cuité, no período de maio a junho de 2015, no qual foram utilizados pesquisas nas bases de dados on line como Medline e Lilacs, com os descritores: Diabetes Mellitus, Terapia Intensiva, Bombas de Infusão. Foram analisados 25 publicações e utilizados 05. Resultados: O aumento dos níveis glicêmicos pode ser um determinante independente do prognóstico de pacientes graves, ou apenas um marcador da gravidade da doença. Os mecanismos por trás do desen¬volvimento da hiperglicemia na enfermidade grave incluem a liberação de hormônios de estresse contra regulatórios tipo corti¬costeroides e catecolaminas, e mediadores pró-inflamatórios, administração de corticosteroides exógenos e vasopressores. Existem três complicações agudas principais do diabetes relacionadas com desequilíbrio em curto prazo nos níveis de glicemia: hipoglicemia, cetoacidose diabética (CAD) e síndrome não cetótica hiperosmolar hiperglicêmica e/ou estado hiperosmolar hiperglicêmico (EHH). O tratamento da CAD e EHH são semelhantes e consistem em cinco parâmetros: reidratação endovenosa vigorosa, reposição eletrolítica, administração endovenosa de insulina com esquema na bomba de infusão, diagnóstico e manejo de problemas coexistentes, precipitantes e prevenção. Pacientes com instabilidade cardiovascular, dificuldade de manter ventilação natural e sintomas abdominais agudos precisam permanecer em terapia intensiva. Conclusão: Percebe-se que a grande importância do enfermeiro para a execução da assistência aos pacientes de diabetes descompensada em terapia intensiva. Bem como a necessidade de conhecimento cientifico-técnico-prático no cuidado diferenciado.