Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO SANITARISTA PARA O MODELO DE SAÚDE ATUAL NO BRASIL
Autores
BRENDA RAQUEL CAVALCANTI MAMEDE ALVES (Relator)
FABRICIANO SANTOS DE SOUZA
JARLENE OLÍVIA DA SILVA MANTOVANI
JOSÉ HAMYLKA VENTURA NUNES
ROSA MARTHA VENTURA NUNES
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: O Brasil tem hoje um dos mais moderno e eficaz modelo de saúde do mundo, o SUS (Sistema Único de Saúde), um sistema que deveria ser exemplo para os demais países em sua prática, e não na simples cópia de suas diretrizes constitucionais. Essa vitória da saúde brasileira se deve a um movimento grandioso e revolucionário, chamado “Movimento Sanitarista”, articulado em meados dos anos de 1970 no período ditatorial, quando sanitaristas, médicos, outros profissionais da saúde e a população em geral, se empenharam e decidiram unir forças para que o modelo de saúde passasse a ser descentralizado e que seu foco fosse à universalidade, equidade e integralidade nos serviços de saúde. A consolidação do movimento sanitarista só foi possível em 1986, na 8° conferência nacional de saúde, onde a saúde passou a ser direito de todos e dever do estado. OBJETIVOS: Descrever a importância do movimento sanitarista para o modelo de saúde atual do país. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando-se artigos indexados no SciELO, LILACS e Biblioteca Virtual em Saúde. A coleta de dados, análise e seleção do material ocorreu em junho e julho de 2015, sendo selecionados quatro artigos dos últimos cinco anos mediante os seguintes descritores: reforma sanitária, sistema único de saúde e sistemas políticos. Foram excluídos os artigos que não estavam diretamente relacionados à pesquisa. RESULTADOS: Após a leitura dos artigos verificou-se que o atual modelo de saúde no Brasil se deu devido a movimentos históricos do passado, e que nos dias atuais, esses movimentos da história nacional vêm sendo esquecido pelos atuais profissionais da saúde. CONCLUSÕES: É preciso que se tenha mais participação popular, para que nos dias atuais a saúde no Brasil não volte a ser um modelo centralizador como na época ditatorial, e que o movimento sanitarista volte a ser algo inspirador para os atuais profissionais da saúde e população.