Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Autores
ANA CAROLINE IBIAPINA LEAL (Relator)
EVELINE FONTES COSTA LIMA
JAQUELINE NOGUEIRA COSTA
FABÍOLA UINDAIARA OLIVEIRA BARRETO
LAURA MARIA FEITOSA FORMIGA
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Pesquisa

Resumo
A automedicação é um problema importante de saúde pública que está relacionado ao aumento de medicamentos de venda livre, que tem crescido nos últimos tempos. Essa prática vem colocando em risco a saúde da população idosa, podendo provocar riscos relacionados aos medicamentos prescritos, retardando o diagnóstico e mascarando certas doenças. O objetivo analisar na literatura científica, a prática da automedicação em idosos. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada através de revisão de literatura nacional que aborda sobre a prática da automedicação em idosos. Para tanto, a coleta de dados ficou restrita às bases de dados online, que fornecem acesso a artigos científicos na integra. A busca foi realizada durante o mês de maio de 2014, nas bases de dados eletrônicas: LILACS e SciELO, disponibilizadas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Como descritores, foram utilizados os termos automedicação, idoso e enfermagem, no limite de ano de 2007 a 2013. Ao final, a amostra contabilizou 12 estudos. As informações obtidas dos artigos foram agrupadas segundo conteúdos afins, permitindo o estabelecimento dos seguintes eixos: Características estruturais dos estudos selecionados, Características metodológicas dos estudos selecionados; Perfil socioeconômico dos idosos nos estudos selecionados e Fármacos mais utilizados pelos idosos na automedicação. Os resultados da pesquisa indicam que a prevalência da automedicação é bastante recorrente na população idosa, numa média de aproximadamente 65 anos de idade, tendo a maior ocorrência no sexo femininos sendo os analgésicos e antiinflamatórios os fármacos mais consumidos pelos idosos por estarem relacionados ao tratamento da dor e inflamação, sintomas comuns nessa fase. A automedicação gera consequências como: reações adversas, intoxicação e interação medicamentosa, pois, geralmente os idosos apresentam doenças crônicas sendo comum o uso da polifarmácia. Levando em consideração os achados, conclui-se a importância de mais estudos a respeito da temática abordada no sentido de informar a população idosa, particularmente os que fazem uso concomitante de vários medicamentos sobre a prevalência da polifarmácia, o que aumenta o risco de reações adversas e interações medicamentosas. É válido destacar que os profissionais de saúde, em especial os enfermeiros podem identificar e sanar o uso incorreto da terapia medicamentosa nessa faixa etária.