Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título DIVERSIDADE SEXUAL E SAÚDE, UM OLHAR TRANSVERSAL
Autores
LEIDY DAYANA ROZENDO DOS SANTOS (Relator)
SUELLEN CAVALCANTI DE CARVALHO SILVA
CAMILA CARLA DE ARRUDA SILVA
ALANA CIBELLY DE ABREU FEITOZA CABRAL
KALLINE TRAJANO FEITOZA CABRAL
Modalidade Pôster
Área Educação, política e vulnerabilidade social
Tipo Pesquisa

Resumo
INTRODUÇÃO: A população LGBT ainda enfrenta obstáculos no que tange o seu direito à saúde mesmo depois da criação de programas e políticas públicas que garantem seu acesso aos serviços, como o programa Brasil sem Homofobia e a Política Nacional de Saúde Integral a População LGBT. Pesquisas revelam que não houve efetividade na implantação dessas políticas públicas, tornando necessário refletir e investigar as razões dessa realidade. OBJETIVO:Identificar quais fatores cooperam na manutenção da situação de exclusão da população LGBT dos serviços de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica cujos dados foram coletados do SciELO e Exemplares do Ministério da Saúde de acordo com a temática. RESULTADOS: A diversidade sexual dos indivíduos que compõem a população LGBT é alvo de um preconceito que reflete no processo saúde-doença dessa população, acarretando-lhes problemas físicos, mentais e socais. A homofobia e a heteronormatividade limitam o processo de construção dos serviços não discriminatórios na área da saúde, e acredita-se que a inadequada formação de profissionais de saúde contribui para essa atitude, pois as demandas e as necessidades específicas da população LGBT são pouco discutidas nos currículos e os profissionais não são devidamente capacitados para orientar e promover a saúde desta população. Percebe-se que são visíveis os resultados negativos da homofobia para as demandas de saúde, transcorrendo da prevenção, busca de atendimento e qualidade dos serviços prestados.CONCLUSÃO:Para que exista uma real mudança no exercício do direito à saúde da população LGBT são necessários profissionais de saúde capacitados e sensibilizados para o trabalho humanizado, livre de preconceitos e julgamentos, pois todos são assegurados pela Constituição Federal de 1988 a garantia da cidadania e dignidade da pessoa humana (BRASIL,1988. Artg.1°.,inc II e III). Assim, percebe-se a urgência de enriquecer a formação dos profissionais nos níveis acadêmico, técnico e político, a partir da reformulação dos currículos dos cursos de saúde.