Anais - 18º CBCENF

Resumos

Título EXPRESSIVIDADE DO IMAGINÁRIO INFANTIL ATRAVÉS DA PINTURA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM
Autores
LANA DOS SANTOS MIRANDA (Relator)
ANTONINHO BARROS MILHOMEM
GILVANIA DE ASSUNÇÃO SILVA
FERNANDA MOURA NUNES
VOLMAR MORAIS FONTOURA
Modalidade Pôster
Área Gestão, tecnologias e cuidado
Tipo Relato de experiência

Resumo
Historicamente a criança tem uma visão negativa do ambiente hospitalar, visto que ao se encontrar enferma, tende a sair do seu contexto habitual, sendo privada de desenvolver atividades cotidianas como brincar. Diante disso, a criança hospitalizada necessita de ações que possam minimizar o impacto negativo desencadeado pela internação, bem como sanar seus anseios devido à doença. Logo, ações que os motivem a se sentirem acolhidos nesse momento crítico, são de suma relevância, cabendo destacar o recurso da Arteterapia. Nesta atividade, as modalidades de expressão não-verbais assumem um caráter extremante significante na relação criança-terapia (VALLADARES, CARVALHO, 2006). O objetivo do presente trabalho foi relatar a experiência vivenciada por Acadêmicos de Enfermagem com a realização de atividade de pintura com as mãos desenvolvida com crianças hospitalizadas no Hospital Municipal Infantil de Imperatriz-MA (HMII). Estudo descritivo caracterizado por relato de experiência, desenvolvido por alunos do curso de graduação em enfermagem da Universidade Federal do Maranhão, no mês de julho de 2015. A atividade aconteceu durante a I Semana de Humanização desenvolvida por discentes e docentes no HMII como parte das ações do projeto de extensão Enfermeiros do Riso. A Arteterapia consistiu em realizar pinturas com uso das mãos e tinta guache em papel branco A ação englobou 20 crianças, sendo 12 do sexo feminino e 8 do sexo masculino. O primeiro momento consistiu na preparação do espaço para melhor receber as crianças, visto que algumas se encontravam fragilizadas em consequência da patologia enfrentada e da internação. A segunda etapa se caracterizou pela apresentação da atividade a ser realizada e de como os acompanhantes deveriam proceder no auxílio às crianças no momento da execução. A terceira etapa evidenciou-se pela realização das pinturas, tendo como recurso as mãos em substituição aos pincéis e os frascos coloridos de tinta guache. Dessa forma as crianças puderam expressar sua criatividade e capacidade de criar e reinventar sua realidade, viajando dessa forma para um mundo do “faz-de-conta”. A última etapa se deu através da exposição das pinturas em murais, anexados aos corredores do hospital. Esta atuação permitiu observar que ações que trazem à criança hospitalizada à possibilidade de exteriorizarem suas emoções e criatividade, são extremamente pertinentes, visto que auxiliam na melhoria do quadro destes, culminando com menos tempo para a alta hospitalar.